Evento, realizado no CRAS Teotônio Vilela, fez parte do Setembro Lilás, mês de conscientização do Alzheimer
A sensibilização da família em relação ao envelhecimento, o combate ao preconceito e o diagnóstico precoce podem aumentar a qualidade de vida de quem convive – ou irá conviver – com a Doença de Alzheimer.
Nesta quinta-feira, dia 8, usuários do SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos) acima de 60 anos do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Teotônio Vilela tiveram a oportunidade participar, ativamente, de roda de conversa com o geriatra e gerontólogo, Dr. Valdeci Rigolin, fazendo perguntas, tirando dúvidas, compartilhando experiências e vivências.
Mestre em reabilitação, professor e pesquisador do Centro de Estudos do Envelhecimento, Geriatria e Gerontologia da Famema (Faculdade de Medicina de Marília), Dr. Rigolin é também um ativista pela informação prevenção e diagnóstico precoce da doença de Alzheimer.
Ele destacou a importância de incluir a pessoa com Alzheimer na família, no cotidiano, enfatizando que “o Alzheimer não tem cura, mas podemos conviver de uma maneira mais tranquila, conhecendo os sintomas”.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Wania Lombardi, ressaltou o quanto é importante promover os cuidados com a saúde mental e informar a população sobre a Doença de Alzheimer.
“É fundamental quebrar preconceitos e falar sobre o problema sem estigmas, pois um número enorme de doentes desconhece que sofre do mal e a família, às vezes, é a última a perceber que aquele simples esquecimento é, na verdade, um sintoma da doença. O trabalho do Dr. Rigolin é tão significativo e relevante que estamos em tratativas com a equipe dele para levá-lo para palestrar em nossos outros serviços”, afirmou a secretária.
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