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DEZ
12
12 DEZ 2018
SAÚDE
Responsáveis por cães no Nova Marília III são convocados pela Divisão de Zoonoses
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Equipe de controle da leishmaniose fará plantão no sábado (15) devido às pendências

O grande número de casas fechadas durante a semana levou a equipe de controle da leishmaniose da Divisão de Zoonoses a convocar os responsáveis por cães no bairro Nova Marília III, zona sul da cidade, e realizar plantão neste sábado (15). O objetivo é coletar sangue dos cães para o Inquérito Sorológico Canino, visando o combate da doença.

O plantão será das 9h às 16h, em frente ao “Bar do Rodrigo”, na rua Geracina Lopes Gonzáles, 199. O local já é conhecido da população local como posto de vacinação volante durante a Campanha Antirrábica.

A doença é causada por um protozoário transmitido pelo “mosquito palha”. O pequeno inseto se desenvolve em ambiente com umidade, junto à matéria orgânica como folhas secas, frutas apodrecidas, madeira em decomposição, fezes de animais, entre outros.

O mosquito palha alimenta-se, principalmente, do sangue de animais domésticos. Por isso a importância de não manter criação de porcos e galinhas na área urbana. É fundamental também ficar alerta com a saúde dos cães.

PLANTÃO

Em outubro foi registrado o primeiro caso de leishmaniose visceral humano na zona sul da cidade. Para evitar transmissão, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou alerta e desencadeou uma série de ações, incluindo reforço nas visitas domiciliares, orientação aos moradores e coleta de materiais orgânicos em frente às casas.

O trabalho ao sábado é importante, explica a veterinária Vanessa Nishizawa, que integra a equipe da Divisão, porque o inquérito sorológico canino cumpre protocolo do Ministério da Saúde. A equipe com veterinário responsável vai até as casas, examina os cães e coleta sangue para teste que tem resultado rápido.

Em caso de positividade é feita a contraprova, utilizando método diferente. Somente com os dois resultados positivos, o cão é diagnosticado.

CASAS FECHADAS

Vanessa explica que foi delimitada uma área de trabalho com 20 quadras, com média de 30 imóveis cada. O problema tem sido os portões trancados e ausência de morador.

“Deixamos uma notificação assinada pela Divisão de Zoonoses nestas casas. É muito importante que os moradores que receberam esse comunicado, ou mesmo que não receberam, mas ainda não teve o cão examinado, aproveite o plantão deste sábado”, disse a veterinária.

Ela relata que a zona sul, nesta área apurada, tem havido baixa positividade em cães, porém, como ocorreu caso humano nas imediações, todos os cães precisam passar pelo teste para leishmaniose.

Em 2018, Marília apurou quatro casos humanos. Os outros três em moradores da região norte, onde o inquérito sorológico canino já foi realizado.

“É uma doença grave, que acomete e pode matar humanos. Nosso esforço é para proteger a população de cães, orientar os moradores sobre os riscos que todos correm e evitar sofrimentos com casos positivos e óbitos”, reforçou a veterinária.

SINTOMAS

A leishmaniose, tanto em cães quanto em humanos, pode passar um longo período sem manifestar qualquer tipo de sintoma. Entretanto, o conjunto de sinais mais comuns em cachorros acometidos pela doença inclui perda de peso, pelagem opaca, falta de apetite, úlceras, anemia, apatia, inchaço nos gânglios, diarreias e vômitos persistentes.

O cão apresenta ainda crescimento exagerado das unhas, conjuntivites, hemorragias nasais, ferimentos na pele (nas áreas do focinho, orelhas, cauda, articulações e ao redor dos olhos), abdômen inchado, atrofia muscular, perda de pelos e descamações na pele.

Uma das formas de prevenção é o uso de coleiras com repelentes. A vacinação também é recomendada. Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com a Divisão de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde pelo telefone (14) 3401-2054.

Fotos: Arquivo / PMM

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