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ABR
25
25 ABR 2018
SAÚDE
Saúde capacita profissionais de Educação para abordar tema Leishmaniose nas escolas
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Crianças matriculadas na rede municipal de Ensino de Marília serão multiplicadoras de informação sobre a leishmaniose. Em 2017, a doença avançou no Estado e teve novos casos em 97 localidades. No município, a transmissão está sendo controlada, porém os esforços precisam ser mantidos. Oficinas de capacitação para educadores, ministradas por médicos veterinários, foram concluídas neste mês.

A estratégia dos profissionais de saúde que atuam no controle da leishmaniose levou à sala de aula (oficina pedagógica) professores, coordenadores e diretores. A lição para eles: entender melhor a ameaça e as formas de prevenção, visando manter a saúde da população humana e dos cães.

As oficinas foram ministradas pelos veterinários Lupércio Garrido Neto, que integra a equipe da Divisão de Zoonoses, e Ticiana Donatti dos Reis, coordenadora do setor. A iniciativa faz parte da chamada “ação tríade”, que faz da cidade modelo no combate à doença.

“Marília investe no manejo ambiental (remoção do material orgânico), inquérito sorológico canino e Educação em Saúde”, disse Ticiana. O modelo foi apresentado como destaque, inclusive, em recente congresso do Cosems/SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde).

Durante o curso, foram transmitidas informações sobre o surgimento, avanço e a situação da doença na região, além de aspectos técnicos. “Uma vez que passa a ser endêmica de uma determinada área, a Leishmaniose torna-se uma ameaça constante. O que podemos fazer é o controle. O esforço é imenso e depende de uma mobilização. O envolvimento da população é fundamental”, disse Garrido.

O veterinário ensina que a prevenção à doença depende da limpeza dos quintais; do combate ao acúmulo de lixo orgânico e outros materiais que possam apodrecer e atrair o mosquito transmissor; do fim da criação de animais de produção (galinhas, porcos, entre outros) no perímetro urbano e o cuidado e higiene com os cães.

Nas escolas, a estratégia será desenvolvida de acordo com o perfil da população e do território em que moram as crianças. Cada diretor, com sua equipe, terá autonomia para desenvolver estratégias envolventes, como teatralização, pesquisas, dinâmicas e outras práticas lúdico-pedagógicas.

NOVOS CASOS

Em 2017, a cidade registrou 15 casos em humanos. Não houve óbito. Este ano, foram três notificações suspeitas, mas todos já foram descartados. Conforme a enfermeira Alessandra Arrigoni, supervisora da Vigilância Epidemiológica, há evidências de sucesso nas ações, uma vez que a velocidade da transmissão está desacelerada, mas ainda é cedo para comemorar e as ações não podem ser interrompidas.

“A leishmaniose é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações. Em muitos casos, os sintomas demoram a parecer. Se a pessoa não se submeter ao tratamento, pode morrer”, alerta Alessandra.

SAIBA MAIS

A leishmaniose contamina o homem através da picada de um inseto que, diferente do Aedes Aegypti não depende de água parada para reprodução, mas de material orgânico. Folhas, galhos secos, fezes de animais, fartamente encontrado em muitos quintais, são ambientes propícios para a reprodução do popular “mosquito palha”.

Locais com chiqueiros e galinheiros potencializam o aumento deste inseto, que costuma picar animais domésticos para se alimentar. É dessa forma que o cão pode torna-se hospedeiro do parasita e desenvolve a doença, participando do ciclo para a contaminação de outros mosquitos e de seres humanos.

Em humanos, a Leishmaniose causa febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, aumento do fígado e do baço (hepatomegalia e esplenomegalia), anemia e palidez, entre outras manifestações. Quando não tratada, pode provocar a morte em mais de 90% dos casos.

Em cães podem ocorrer perda de peso, falta de apetite, apatia, feridas de pele que não cicatrizam, feridas nas orelhas, lesões oculares, falta de pelo entorno dos olhos. Nos casos em que os rins são afetados, os animais bebem muita água e urinam em grande quantidade. Os sintomas também demoram a surgir nos cães, que podem transmitir a doença mesmo sendo assintomáticos.

Mais informações podem ser obtidas nas unidades de saúde do município, ou por meio do telefone (14) 3401-2054, junto à Divisão de Zoonoses.

Foto: Divulgação

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