As doses, eficientes contra cepas do vírus A (H1N1) e (H3N2 e vírus B (Influenza B), estão disponíveis nas 12 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município e nas unidades onde atuam as 37 equipes ESF (Estratégia Saúde da Família). A campanha começou no dia 17.
São imunizados pelo SUS os grupos populacionais definidos pelo Ministério da Saúde, abrangendo idosos a partir dos 60 anos, gestantes, crianças menores de cinco anos, profissionais de saúde, portadores de doenças crônicas e puérperas (mulheres que deram a luz há até 45 dias). Neste ano, foram incluídos os profissionais de Educação.
Renata Rodrigues Plácido dos Santos, responsável pelo Programa Municipal de Imunização, informa que a cobertura vacinal em Marília atingiu 28,08% nesta quarta-feira. Em 2017 a adesão está maior entre os trabalhadores da Saúde (39,18%), idosos (29,83%) e mulheres que deram a luz há até 45 dias (29,53%).
“A procura costuma ser maior no início da campanha. Já passaram mais de dez dias, então estamos reforçando essa convocação para que os moradores de Marília (grupos prioritários) procurem a unidade de saúde mais próxima de casa para se proteger”, convocou Renata.
O dia “D”, com abertura de unidades de saúde no sábado e intensa divulgação, está marcado para 13 de maio. A secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana, lembra que essa iniciativa ocorre anualmente em relação à Influenza e também nas outras campanhas.
“O objetivo é que as pessoas tenham a comodidade de buscar esse atendimento em um sábado, mas não podemos ficar na dependência do Dia ‘D’. Desde o dia 17 de abril, durante todo o período de expediente das unidades (das 07h às 17h), esse atendimento está sendo realizado”, lembrou Kátia.
SEGURANÇA E INDICAÇÃO
A vacina contra a Influenza é segura. A contraindicação existe apenas para quem tem alergia severa a ovo, ou mesmo outro tipo de alergia grave. Em caso de dúvida, o médico deve ser consultado.
Além dos grupos populacionais prioritários, o SUS também garante a dose para pacientes crônicos que têm (comprovadamente) doenças respiratórias, cardíaca, renal, hepática, neurológica, diabetes, obesidade; pacientes imunodeprimidos, transplantados ou com trissomias (Síndrome de Down, por exemplo).
Renata explica que não há risco de contrair gripe, como consequência da própria vacina. O que pode ocorrer é a pessoa já estar com o vírus incubado e desenvolver a doença nos dias seguintes à aplicação, uma vez que a proteção efetiva só acontece, em média, após 15 dias da administração da dose.
Foto: Júlio César de Carlis