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ABR
18
18 ABR 2017
SAÚDE
Rede municipal inaugura painel sobre autismo e inicia programação
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Para conscientizar e aprofundar o conhecimento sobre o autismo, a Secretaria Municipal de Educação iniciou em Marília, na última quarta-feira, 12, a programação do Abril Azul. O mês marca a luta e mobilização para que crianças e jovens com TEA (Transtorno do Espectro Autista, termo médico que engloba também a Síndrome de Asperger), sejam atendidos em suas necessidades educacionais especiais. As ações seguem até o próximo dia 26.

Um ato público com a presença do prefeito Daniel Alonso e do secretário municipal de Educação, professor Beto Cavallari, reuniu professores, diretores, coordenadores e parceiros. Foi inaugurado um painel, com iluminação na cor azul, tema da campanha. Participaram do evento de abertura a secretária de Saúde, Kátia Ferraz Santana, e os vereadores José Luiz Queiroz e Wilson Damasceno.

Em seguida, a equipe do Espaço Potencial ministrou a palestra “Princípios Básicos para o Trabalho com TEA”, no auditório da secretaria municipal de Saúde. Cerca de 200 pessoas participaram do evento, que teve como meta instruir profissionais para facilitar o processo de ensino e aprendizagem.

O encontro teve a participação da presidente do Espaço Potencial, Arsênia de Melo Rodrigues; a psicopedagoga e coordenadora da entidade, Lourdes Santos; a educadora social Natiely Vasconcelos dos Santos; a psicóloga Erica de Souza Navarro e a terapeuta ocupacional Fernanda Damasceno de Siqueira.

Sabrina Alves Dias, coordenadora de departamento educacional especializado da secretaria, relata que, em cada disciplina, foram minutos preciosos de contribuição e conhecimento. A rede municipal conta com pelo menos 60 alunos autistas ou com Síndrome de Asperger, integrados à rotina escolar.

Tivemos uma grande adesão. Foi muito prático e os professores não ficaram apenas como expectadores da teoria, mas identificaram situações reais que experimentam”, disse a educadora.

Coordenadora pedagógica na Emef Mário Covas, no jardim Santa Antonieta (zona norte), Luciane Cristina Panes, participou com mais nove colegas da mesma escola. Ela conta que a escola atende dois alunos com TEA, por isso a importância de que todos estejam capacitados.

Eles aprendem por meio de um processo diferente. Por isso, essa troca é tão importante. Existem situações que se aplicam a um aluno, mas não se aplica a outro. Quanto mais conhecimento tivermos, mais seguros estaremos para favorecer o aprendizado no dia a dia”, disse a coordenadora.

O secretário de Educação lembra que Marília foi a primeira cidade do país a contar com o Referencial de Adequação Curricular da Rede Municipal (Racef). “São conquistas que precisam ser reconhecidas e fortalecidas”, disse o educador.

Beto explica que o documento oficial subsidia a prática do professor, com o objetivo de garantir a igualdade do processo de ensino e aprendizagem para os estudantes das escolas municipais do ensino fundamental, a partir dos seis anos, com necessidades educacionais especiais.

AGENDA

Na próxima segunda-feira (24), às 19h, o tema será “Integração Sensorial e Estruturação de Ambiente para a Inclusão do TEA), com a professora Aila Narene Dahwache Criado Rocha, doutora em Educação pela Unesp/Marília, especialista na área e docente em Terapia Ocupacional da instituição. A palestra acontece no auditório da secretaria municipal de Saúde, anexa à Educação.

No encerramento, dia 26 (quarta-feira), no mesmo auditório, a partir das 19h, a advogada Daniela Marinho abordará “Políticas Públicas para Pessoas com TEA”.

A secretaria municipal de Saúde está localizada à Avenida Castro Alves, 61 (antiga fábrica da Antártica). Mais informações podem ser obtidas no departamento de Educação Especial, pelo telefone 3402-6300 ou no Espaço Potencial (14) 3316-0623 e 3316-0624.

SERVIÇO

No contraturno escolar, as crianças e jovens com TEA são atendidos pela Associação de Pais e Amigos do Autista – Espaço Potencial Marília. Trata-se de uma organização da sociedade civil, filantrópica, fundada em abril de 2009.

Dois anos antes, um grupo de pais de crianças e jovens autistas, junto com profissionais voluntários, se uniram na intenção de criar um serviço para oferecer tratamento adequado aos seus filhos.

A decisão ocorreu depois que as crianças e adolescentes já haviam passado por diversas instituições educacionais, sem conseguir atendimento adequado. Passou a existir, desde então, um espaço estruturado para atendimento de intervenção/reabilitação e apoio pedagógico especializado.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.espacopotencial.org.br

Fotos: Júlio César de Carlis / Imprensa PMM

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