Funciona junto ao Complexo Famema (Faculdade de Medicina e Enfermagem) realizando em média 3.100 procedimentos por mês. Desde a inauguração até fevereiro deste ano, a unidade já realizou 43.748 atendimentos. Nesse período foram entregues no geral 780 órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. Hoje, a prevalência maior é de amputados, grande parte decorrente de acidentes de moto ou de trabalho envolvendo pacientes mais jovens, enquanto os mais idosos são vítimas de amputação por diabetes ou problemas vasculares além dos AVCs(Acidente Vascular Cerebral). “Era um sonho que se transformou em realidade numa grande conquista junto ao governo do Estado. Com a ótima estrutura técnica, destaco os excelentes profissionais proporcionando a locomoção para pacientes afetados por graves situações”, comentou Vinicius.
O prefeito destacou também no seu governo a política de apoio aos deficientes, garantindo a acessibilidade. “Primeiramente criamos a coordenadoria e agora temos obras como cerca de 500 rampas de acesso nas calçadas junto às vias de Marília sem falar em prédios públicos como unidades de saúde, escolas e da área social. Destaco também o novo teatro municipal que apresenta até elevador de acessibilidade. Isso vai auxiliar muito essas pessoas”, finalizou.
Atendimento de qualidade sem custo para o paciente
A coordenadora clínica do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, Roberta Cardoso Flores, afirmou que são atendidos cinco grupos principais: lesão encefálica, lesão medular geral, doenças generativas, infantil e amputações. “Também contamos com o Ambulatório de OPM (Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção). Cada paciente tem mais de um atendimento por semana definindo-se a necessidade como prótese ou cadeira de rodas. Tudo gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde resultando numa qualidade de vida muito melhor, o que é plenamente gratificante”, explicou Roberta.
O diretor geral do Complexo Famema, Paulo Roberto Teixeira Micheloni, destacou que o atendimento no centro é realizado a partir de encaminhamentos regulados pelo DRS 9 (Departamento Regional de Saúde). “Temos profissionais preparados para atender no programa de reabilitação com ótima retaguarda técnica”, afirmou.
Uma pesquisa está sendo feita na unidade fazendo parte do pós-doutorado de Envelhecimento e Saúde da Famema. “Estamos identificando o desempenho de força da musculatura do quadril de pacientes com próteses. Avaliamos um total de 43 pacientes e cada avaliação dura três dias”, ressaltou o educador físico com mestrado e doutorado em Desenvolvimento Humano e Tecnologia, Luciano Fernandes Crozara.
O secretário municipal da Saúde, Hélio Benetti, também destacou a excelente estrutura do Centro de Reabilitação. “Tanto a parte física como humana tem excelente qualidade resultando numa nova etapa de vida para os pacientes. Parabenizo toda a equipe comandada pelo médico Paulo Roberto Miqueloni. Faço uma saudação especial ao doutor Roberto Mizobuchi, médico que planejou tudo isso, depois da grande conquista do então deputado Vinicius Camarinha junto ao governo do Estado”, comentou Benetti.
Pacientes comentam
O programador de computadores Danubio Viana Nogueira, de 32 anos, morador no bairro Comerciários, perdeu a perna esquerda num acidente de moto. “O Centro de reabilitação mudou a minha vida. Destaco o ótimo atendimento, desde a fisioterapia até o treinamento para andar com a prótese”, afirmou.
Morador em Paraguaçu Paulista, Flávio Gomes Firmiano, de 67 anos, teve a perna direita amputada devido ao diabetes. “Estou iniciando o treinamento com a prótese e nesse primeiro dia já me adaptei. Minha vida entra em nova fase”, afirmou.
Gilmar Almeida Agostinho, de 36 anos, residente no bairro vereador Eduardo Andrade Reis, também foi vítima de acidente de moto há um ano e meio. “A partir da amputação da perna esquerda e com meu braço paralisado, minha vida mudou completamente. Aqui no Centro Lucy Montoro eu literalmente nasci de novo com o reingresso no mercado de trabalho”, destacou.
Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz