O corte de R$ 12 bilhões na área da saúde pelo governo federal está preocupando demais prefeitos e secretários municipais.
Devido a essa realidade, representações dos municípios já estão se mobilizando para uma manifestação em nível nacional.
Segundo o secretário de Marília, Danilo Bigeschi, todos os prefeitos estão muito preocupados porque é forte a possibilidade do não repasse também em novembro e dezembro para os municípios no setor de saúde. “ É um duro golpe na população. O Sus(Sistema Único de Saúde) já tem uma tabela defasada apesar da alta de custos e ainda os repasses estão atrasados. Os pacientes mais carentes são os mais prejudicados”, lamentou Danilo.
O secretário lembrou que Marília está investindo 27% do seu orçamento em saúde, embora o obrigatório por lei seja 15%.
As frentes de prefeitos ressaltam que os atrasos nos repasses de verbas de programas federais e queda nos valores das parcelas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) levaram cidades brasileiras ao à uma séria situação financeira. “O fundo é calculado a partir da movimentação da economia. Com a forte recessão, o repasse está caindo muito para todas as Prefeituras e áreas básicas como Saúde, Educação e Assistência Social foram muito afetadas, levando-se em conta que antes de mais nada a população reside nos municípios”, completou Danilo.