“Por enquanto, é suspeito”. Assim a Secretaria Municipal da Saúde se manifestou sobre a informação de um caso da doença Chikungunya em Marília. Trata-se de uma mulher, residente na zona leste, que esteve em Porto Rico e chegou à Marília com os sintomas.
Segundo Rachel Ramirez, Supervisora da Vigilância Epidemiológica, o material coletado da paciente já foi enviado ao Instituto Adolfo Lutz em São Paulo e a divulgação do resultado sairá em até 10 dias. Na possibilidade de positivo, será considerado como caso “importado”, contraído numa região contaminada.
Atendendo ao protocolo do Ministério da Saúde, a secretaria já está realizando ações de bloqueio e investigação na área para evitar eventuais transmissões. Até sábado, os agentes de saúde irão percorrer todas as residências num raio de 300 metros em torno da casa da paciente suspeita, eliminando-se os criadouros dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores da doença.
Em seguida, serão iniciadas ações de nebulização de inseticidas, visando-se eliminar vetores adultos que poderiam estar contaminados.”São medidas preventivas. Mesmo sem o resultado do exame, a ação da saúde é como se a pessoa realmente estivesse doente, pois não podemos perder tempo. A paciente passa bem”, destacou Rachel.
A chikungunya é uma doença nova no Brasil, trazida por casos importados, principalmente ao norte e nordeste do país. Os sintomas são os mesmos da dengue, porém mais dolorosos e até mais duradouros. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde pode contribuir para a morte. “É fundamental que a população continue eliminando os criadouros dos mosquitos. Com isso, estará controlando a dengue e agora, contribuindo também para se evitar a proliferação da nova doença. Também é importante ficar em alerta quando for viajar para áreas onde a infestação é grande, tanto no Brasil como no exterior”, finalizou Rachel.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Wilson Ruiz