“Estamos adotando uma verdadeira economia de guerra em função das perdas de receitas obrigatórias da União e do Estado, comprovando um momento grave do quadro econômico nacional. Há oito meses o repasse federal e estadual à Prefeitura é menor”. Assim o prefeito Vinicius Camarinha iniciou a explicação sobre o decreto que baixou visando economia mínima de 30% no custeio administrativo da Prefeitura de Marília.
Para isso, medidas foram adotadas como funcionamento do setor administrativo do município das 11h30 às 17h30, a partir da próxima terça feira, dia 4 de novembro, exceto escolas, unidades de saúde, Casas do Pequeno Cidadão, Centro Dia e Cras bem como proibição de utilização dos veículos municipais aos finais de semana e no horário do almoço por servidores.“ Vamos economizar onde for possível, como combustível, tarifa telefônica e energia elétrica. Desde o início da minha gestão, em 2013, estamos conduzindo a administração com austeridade. Mas agora, diante da nova realidade econômica precisamos aprofundar as ações”, destacou o prefeito.
Ele confirmou que as receitas obrigatórias do Estado e União caíram em média 30% e isso não pode afetar o pagamento de 5.500 servidores e o funcionamento de setores prioritários como serviços urbanos, Saúde e Educação. “Não sabemos como ficará a economia brasileira em 2015. Por isso, estamos agindo com antecedência. Essa é uma realidade de todos os municípios e estados brasileiros. Nesta sexta feira, haverá uma mobilização de prefeitos de todo o Oeste Paulista, em Adamantina, denunciando a falência dos municípios”, finalizou.
Vinicius voltou a dizer que não haverá nenhum tipo de redução salarial. Sobre as obras, aquelas realizadas em parceria com o Estado e União serão mantidas.
Foi nomeada também uma junta que vai fiscalizar a economia de custeio administrativo. Ela é formada pelos secretários da Administração, Marco Antonio Alves Miguel; da Fazenda, Sérgio Moretti bem como de Economia e Planejamento, Rodrigo Zotti.
As medidas terão validade por 90 dias, podendo haver prorrogação. A meta nesse período é economizar R$ 2 milhões.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Wilson Ruiz