Com a chegada do período chuvoso e das estações mais quentes do ano – como a primavera e o verão – a Secretaria Municipal da Saúde, por meio do setor de Divisão de Zoonoses, intensificou os trabalhos de controle ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue – em diversos bairros da cidade.
“Já iniciamos as atividades de bloqueio para intensificação do controle do mosquito nos bairros Santa Antonieta, Parque das Nações, Santa Antonieta II, JK, Jânio Quadros, Castelo Branco, Novo Horizonte, Aeroporto, Altaneira, Cascata, São Miguel, Bandeirantes, Alto Cafezal, Chico Mendes, Jardim Marilia, Teruel, Argolo Ferrão, Planalto, Tóffoli, Vila Real, Santa Augusta, Costa e Silva e no distrito de Padre Nóbrega”, informa Lupércio Garrido, coordenador da Divisão de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde. E acrescenta. “Tão logo os nossos trabalhos atinjam níveis inferiores a 15%, ou seja, assim que forem visitados e reduzidos os criadouros em 85% dos imóveis desses bairros, daremos início ao serviço de nebulização de inseticidas, por conta de casos da doença confirmados recentemente nesses locais”.
O Estado de São Paulo encontra-se em estado de alerta em relação à possibilidade de ocorrência de epidemias de dengue neste segundo semestre do ano. “Mesmo durante o inverno intensamente seco foram registrados casos da doença nos municípios considerados prioritários, como ocorreu em nossa cidade”, comenta Garrido. Marília já contabilizou, até o final de setembro, 1.095 casos de dengue.
Para o coordenador da Divisão de Zoonoses, o apoio da população é essencial para o controle da doença. “Temos centenas de agentes comunitários da saúde realizando os serviços de combate ao mosquito, mas a conscientização da população é primordial para o seu efetivo controle. É preciso que cada morador converse com seus vizinhos e familiares sobre os riscos da doença e que eles também nos ajudem neste controle”, ressalta Garrido.
“Além disso, a população precisa ficar atenta com o quintal de residências, com a calha e, dentro do possível, inspecionar a caixa d’água. O vento forte provoca o deslocamento das tampas dos reservatórios domésticos, o que aumenta a possibilidade de infestação do mosquito da dengue. Se nós não agirmos, a doença sempre vai estar presente”, finaliza o coordenador da Divisão de Zoonoses.
Assessoria de Imprensa
Foto: Lígia Ferreira
