– Apesar disso, investimentos são mantidos;
– Prioridades: saúde, educação, infraestrutura e pagamento dos servidores;
– Crise afeta maioria dos Municípios e é devido à queda no repasse de receitas;
– despesas com combustíveis e telefones, por exemplo, terão serão reduzidas;
Com objetivo de fazer frente à queda no repasse de tributos federais e estaduais importantes (como FPM, FUNDEB e ICMS), que vem ocorrendo desde junho e se agravou nos últimos meses, a Prefeitura de Marília estuda a adoção de uma série de medidas para reduzir despesas até o final do ano. As prioridades da Administração passam a ser: investimentos nas áreas da saúde, educação, infraestrutura (como ampliação do abastecimento e pavimentação asfáltica), bem como pagamento dos salários dos servidores.
Nesta terça (07), à tarde, os secretários municipais da Fazenda, Sérgio Moretti; Planejamento Econômico, Rodrigo Zotti; e da Administração, Marco Antonio Alves Miguel, concederam entrevista coletiva à imprensa, para expor a situação econômica do Município.
Para exemplificar a queda de repasses federais e estaduais, Sérgio Moretti citou o exemplo o caso do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica): historicamente sempre foi suficiente para garantir o pagamento dos servidores da Educação. Mas, desde junho isso não vem ocorrendo, ou seja, a Prefeitura teve que utilizar outros recursos para cobrir a folha.
O prefeito Vinicius Camarinha vai se reunir nos próximos dias com os secretários municipais para debater os cortes que serão efetuados para que a redução de receita não comprometa as obras e investimentos na Saúde e Educação; tapa buracos e o programa de recapeamento, bem como o salário dos servidores municipais.
“É preciso planejar daqui para frente. Por isso, cada secretário vai estabelecer suas prioridades”, afirmou o secretário Rodrigo Zotti, reconhecendo que já ocorrem atrasos no pagamento de fornecedores.
O secretário Marco Antonio Alves Miguel lembrou que essas dificuldades econômicas ocorrem em todos os municípios, muitos deles em crise financeira há mais tempo do que Marília (graças ao controle financeiro que já vinha sendo exercido e que agora será ampliado com o corte de despesas).
Entre algumas das medidas, já antecipadas pelos secretários na entrevista coletiva, são: redução de despesas com combustíveis e de energia elétrica. “Precisamos economizar ao máximo para garantir o futuro. Está chegando num limite muito ruim. Por isso, estamos buscando alternativas para não comprometer os investimentos prioritários”, afirmou Rodrigo Zotti.
Assessoria de Imprensa
Foto: Lígia Ferreira