A Secretaria Municipal da Saúde – por meio do setor de Vigilância Epidemiológica – participou no último dia 30 de setembro, do Fórum Estadual de Tuberculose, realizado no Centro de Convenções Rebouças,em São Paulo/Capital e recebeu o Prêmio de Menção Honrosa – “Qualidade nas Ações de Controle da Tuberculose 2013”. O município de Marília se destacou pelo alcance de 85% de cura dos casos novos de tuberculose.
“Este prêmio é fruto da atuação da vigilância epidemiológica e do trabalho realizado pelas unidades de saúde (UBS e ESF) que englobam ações de prevenção, busca de casos e assistência ao paciente, com a implementação do tratamento diretamente observado pela nossa equipe”, afirma Rachel Ramirez, supervisora do setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde. E complementa. “A participação e o empenho das unidades de saúde são fundamentais para o desenvolvimento das ações preventivas e de controle da doença”.
No ano passado, foram registrados 40 casos de tuberculose em Marília. Desses, 34 pacientes foram tratados e curados, ou seja, 85%. Três pacientes abandonaram o tratamento e outros 3 foram a óbito.
No Brasil, são 70.000 casos de tuberculose novos a cada ano e o Estado de São Paulo registra em média 16 mil.
Doença – A tuberculose é uma doença infectocontagiosa. O principal sintoma é a tosse prolongada por mais de duas semanas. “Por isso, é importante que toda pessoa que esteja tossindo há três semanas ou mais procure uma unidade de saúde para realizar o exame”, enfatiza Daniele Silva, enfermeira responsável pelo programa de controle da tuberculose da Secretaria Municipal da Saúde.
Além do pulmão, a doença pode afetar outros órgãos, como olhos, pele, rim, meninges, entre outros. O tratamento varia de seis meses a um ano e é oferecido integralmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
“A vigilância da Tuberculose consiste em realizar a busca ativa, ou seja, procurar os doentes bacilíferos (que tem a doença no pulmão e pode transmitir para outras pessoas pela tosse) para diagnosticar precocemente e iniciar o tratamento o mais rápido possível, tendo em vista a cura do paciente e a interrupção da cadeia de transmissão”, finaliza a supervisora do setor de Vigilância Epidemiológica.
Outras informações sobre a doença podem ser obtidas com a Secretaria Municipal da Saúde pelo telefone (14) 3402-6500.
Assessoria de Imprensa
Foto: Ligia Ferreira