A secretária municipal da Educação, Fabiana Cruvinel, se reuniu na tarde desta segunda feira com diretoras de Emeis (Esolas Municipais de Educação Infantil) e Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental) bem como da empresa contratada, para tratar dos últimos detalhes do projeto modelo de cuidadores para crianças com necessidade educacionais especiais.
No total, foram contratados 114 cuidadores. A autorização foi dada pelo prefeito Vinicius Camarinha, atendendo a uma reivindicação das professoras de toda a rede. “O objetivo é beneficiar essas crianças com pessoas qualificadas para o apoio às educadoras na rede municipal. Marília sai na frente mais uma vez com a contratação dos cuidadores e por isso se torna um projeto modelo”, destacou Vinicius.
Segundo a secretaria, atualmente 310 alunos precisam dessa retaguarda com atividades dentro e fora das salas de aula, além do acompanhamento das necessidades alimentícias e higiênicas. “Primeiramente elaboramos um planejamento e depois da autorização do prefeito, foi realizado o pregão para a contratação da empresa e dos profissionais. Agora no recesso, eles vão passar por uma formação específica para o trabalho com as crianças. Elas merecem a inclusão como determina a legislação”, explicou.
Nas Emeis, cada profissional ficará por oito horas enquanto nas Emefs por seis. Para o Ensino Infantil, a atividade começa no dia 29 enquanto que para o Fundamental, dia 28. “Eles acompanharão as crianças desde a entrada no portão até a saída, na entrega para os pais ou transporte escolar. Cada criança tem uma realidade. Mas estaremos devidamente preparados para o acompanhamento”, finalizou Fabiana. Marília mais uma vez dá o exemplo na Educação implantando esse acompanhamento às crianças portadoras de síndromes. Atualmente, ainda tramita na Câmara Federal um projeto prevendo essa obrigatoriedade para prefeituras de todo o Brasil. Com a determinação do prefeito Vinícius, Marília já está implantando de forma pioneira o sistema. A criança portadora de necessidades especiais tem direito de cursar uma escola tida como “normal”. É uma questão básica de integração social. Só que, para isso, é fundamental que haja uma estrutura adequada”, finalizou a secretária.
Texto: Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz