Foi dado início, no último dia 15 de maio, a entrega das três primeiras obras referentes ao Projeto de Preservação da História e da Memória de Marília. O evento aconteceu logo após a abertura da Exposição “Flor de Lótus” do Ateliê da artista Elisa Bonatto, no Hotel Estoril.
Com grande público presente, a Santa Casa de Marília, representada pela superintendente, Kátia Ferraz Santana, e pelo vice-provedor, Dr Luiz Orlando, recebeu a obra “Santa Casa, 1929”do artista plástico Raphael Dutra, que nomeou Cláudio Dutra.
A Universidade de Marília (UNIMAR), também parceira do projeto, foi retratada pelo artista Cláudio Dutra que fez a entrega para Fernando Martins – que representou a pró-reitora de Ação Comunitária, Fernanda Mesquita Serva.
A terceira obra, finalizada pela artista Ângela Caprioli, recebeu o título de “Colégio Sagrado Coração”. As Irmãs responsáveis não puderam estar presentes devido a compromissos no próprio Instituto. Nova data para a entrega já está marcada pelos promotores do projeto.
Já o Hotel Estoril está sendo retratado pela artista Eliana Trevizo, aluna do Ateliê “Arte e Convivência” da artista e professora Bel Vique, que logo após a sua finalização, fará também a entrega da obra.
O Projeto – Pensando na importância da preservação da memória do município e de personalidades que fizeram e fazem parte da história, a Secretaria Municipal de Cultura busca através de contato com empresários tanto eternizar locais bem como incentivar o trabalho dos artistas marilienses. “Muitas vezes incentivamos os artistas que fazem belíssimas obras retratando paisagens ou prédios da cidade. Porém, estas obras participam do Concurso ‘Marília, através de seus artistas’, ou de outras mostras nos Shoppings. Depois, por serem muito específicas, acabam guardadas nos acervos dos artistas ou doadas para a Galeria de Artes. Já com este projeto, o artista pinta já sabendo que a obra tem um destino”, afirma Denise Campos Justino, coordenadora do projeto.
Segundo o artista Cláudio Dutra, “Fui convidado a participar e aceitei prontamente, pois além de possibilitar aos artistas mostrarem seu talento, recebemos pela obra o valor pré-estabelecido de R$500,00 e também o adquirente tem seu estabelecimento retratado para exibir a obra na recepção, na entrada ou na sala da diretoria”.
“A obra exposta em si própria já atesta o adquirente como um parceiro cultural”, diz Tais Monteiro, secretária municipal da cultura, que também é artista plástica e apoia incondicionalmente o projeto. “Queremos que seja permanente, pois outras empresas estão sendo contatadas para que possam se tornar nossos parceiros nesta importante ação de preservação da memória e da história da cidade”. E complementa. “Partindo da ideia de que o nosso município, até devido ao desenvolvimento e crescimento, vive em processo contínuo de mudanças na área urbana – como demolições, alterações das fachadas de prédios mais antigos, reformas, entre outros, nós devemos ter o seu registro para que não se perca no tempo”.
Empresas interessadas em conhecer e se tornar parceira do projeto, devem fazer contato com a Secretaria Municipal da Cultura pelo telefone (14) 3402-6600.
Texto: Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação