De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a maior preocupação está com o bairro Alto Cafezal, onde foram confirmados 48 casos. Outras regiões da cidade, como o São Miguel (com 5 casos), Figueirinha (5 registros), Vila Barros (5 casos), e Vila Nova (5 registros), também preocupam a equipe técnica da Vigilância Epidemiológica.
“Apesar de já estarmos no outono, a população precisa ficar atenta com o seu quintal, com a calha e, dentro do possível, inspecionar a caixa de água. Se nós não agirmos, a dengue sempre vai estar presente”, afirma Luiz Takano, secretário municipal da saúde.
O Estado de São Paulo já registrou no último mês de março um crescimento de 82% dos casos. O município de Jaú, próximo à Marília, está entre as regiões do interior paulista com o maior número dos registros – 1.387 casos. “Este ano, teremos a Copa do Mundo, com uma circulação muito grande de pessoas. A tendência é que isto se agrave ainda mais”, comenta Lupércio Garrido, encarregado da Gestão de Trabalho da Divisão de Zoonose.
“Atualmente, nós temos 300 agentes de saúde, que estão divididos em equipes com a missão de fiscalizar pontos estratégicos de criadouros como borracharias, ferros velhos, desmanches, cemitérios, caixas d’água e calhas das residências, além de prédios públicos com grande movimentação de pessoas, como as escolas. Mas, reiteramos que a população também precisa fazer a sua parte”, ressalta Garrido.
Texto: Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz