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SET
27
27 SET 2013
SAÚDE
Prefeitura recebe funcionários da Famema e confirma que tentará acordo junto ao governo do Estado
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O prefeito de Marília, Vinícius Camarinha esteve reunido durante toda a manhã desta quinta-feira (26) com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Marília (SindSaúde), Pedro Tolentino e com representantes dos funcionários do Complexo Famema/Hospital de Clínicas, que estão em greve há mais de 30 dias.

O ótimo relacionamento que o prefeito tem com o governador Geraldo Alckmin, tendo sido vice-líder de governo na Assembleia Legislativa, foi o que motivou o encontro, os funcionários solicitaram o apoio do chefe do Executivo e a intermediação do movimento grevista junto ao governador.

“A avaliação do encontro foi extremamente positiva, o fato do prefeito Vinícius receber em seu gabinete os trabalhadores e poder ouvir deles as necessidades e principalmente a situação crítica por qual passa o HC é muito importante  e saímos esperançosos já que o prefeito nos garantiu que tentará uma solução que coloque fim ao movimento grevista”, afirmou Tolentino.

Durante a audiência, vários funcionários relataram que a greve não visa apenas o reajuste salarial, mas melhores condições de trabalho e atendimento os pacientes dos 62 municípios que procuram diariamente o Hospital de Clínicas.

“A nossa preocupação é a falta de segurança técnica, principalmente em áreas como centro cirúrgico, endoscopia e o pronto socorro. É importante o prefeito estar por dentro do que acontece no maior hospital da região, a força dele é fundamental para os milhares de funcionários das duas fundações que representam o complexo: Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília) e Famar (Fundação de Apoio à Faculdade de Medicina de Marília)”, disse o diretor do SindSaúde.

Assuntos como a encampação das faculdades por uma das universidades públicas como USC, Unicamp e Unesp e a autarquização do Hospital pelo governo estadual foram defendidos na reunião, como forma de garantir recursos e investimentos para o complexo.

“Vinícius é uma autoridade, tem respeito político, tem sua força e sua ajuda é bem-vinda, será oportuna e propicia para os trabalhadores. Agora iremos aguardar uma nova agenda com o prefeito que com certeza trará boas notícias para a categoria”, concluiu Tolentino.

Desde o início do movimento, o prefeito vem mantendo o diálogo com o governador Alckmin para resolver o impasse do reajuste salarial da categoria, que pleiteia 30%, alegando reposição inflacionária do período de2011 a2013, porém, o governo ofereceu 8%. Quando deputado estadual, Vinícius obteve importantes conquistas para o complexo, como a reposição salarial de 15% concedida em setembro de 2011 para 2.205 funcionários. Aquisição de equipamentos e a reforma do HC, orçada em R$ 59,2 milhões, também foram pleiteadas pelo então deputado estadual.

“Existe toda a minha disposição como prefeito em ajudar a categoria, melhorar as condições de trabalho e principalmente oferecer um atendimento de primeira aos pacientes. Sou conhecedor da situação precária do HC, o prédio é antigo, da década de 60 e a troca dos equipamentos por outros modernos é extremamente necessária. Vamos intensificar o contato com o governador Alckmin, já percebi que existe boa vontade dele também em resolver a falta de investimentos no complexo Famema/HC, através da autarquização do hospital e da encampação das faculdades de Medicina e de Enfermagem. Traçamos algumas ações em conjunto para colocarmos fim a greve”, garantiu o prefeito.

Vinícius encerrou ratificando o trabalho que a Prefeitura de Marília tem realizado desde o início do movimento. Para que a população não sinta tanto a greve, uma ambulância 24 horas foi disponibilizada para transporte dos pacientes que procuram atendimento no HC. “Nossa preocupação é evitar o sofrimento da população, a ambulância faz a transferência do paciente para a Santa Casa ou Hospital Universitário, outro apoio é quanto ao controle de vagas nos hospitais. Estamos monitorando de perto todas as vagas para que não falte leito aos pacientes, principalmente casos mais graves que são encaminhados para as UTIs. Exames antes realizados no Hemocentro, hoje são feitos pela rede municipal. “São 2,5 mil exames a mais por semana, estamos nos dedicando ao máximo pela população, para evitar problemas maiores e sofrimento”, concluiu o prefeito Vinícius Camarinha.

Assessoria de Imprensa

Foto: Wilson Ruiz

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