Segundo explicou o secretário municipal da Saúde, Márcio Travaglini, a UPA será uma unidade com atendimento aperfeiçoado em relação ao Pronto Atendimento existente. De acordo com ele, até que Unidade de Pronto Atendimento 24 horas seja concluída, a administração estará melhorando as condições físicas do Pronto Atendimento (PA) da zona Norte, adequando-o às necessidades dos pacientes. “A gestão passada nem construiu a UPA, nem reformou o PA da zona Norte. Nós vamos iniciar a reforma do PA e concomitantemente retomar essa obra muito importante para a cidade”, destacou.
O responsável pela pasta lembrou que contatos com o Ministério da Saúde já foram feitos solicitando à equipe de urgência e emergência a instalação de duas UPAS e não apenas uma no município. “A cidade cresce de norte e sul, de forma que tem duas regiões muitos distintas. É preciso que quem more na zona Sul tenha uma unidade que funcione 24 horas, que possa ter Raio X, apoio laboratorial e para que a equipe de profissionais que trabalha nessa unidade também possa produzir ações que sejam mais efetivas para a população”, defendeu.
Atendimento – A estrutura da UPA 24 horas que se encontra na zona Norte, está dimensionada estruturalmente para atender uma população de 200 a 300 mil habitantes. Caso, o pleito da administração, de se instalar duas Unidades de Pronto Atendimento no município, seja aceito pelo Ministério da Saúde, a cidade terá condições de atender a cidade, com uma cobertura total. “Nossa meta é cadastramos duas UPAS tipo 2, que cobrem uma população de 100 a 200 mil habitantes. Nossa preocupação é devolver à população um atendimento de qualidade”, afirmou.
O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Urgência e Emergência com o intuito de estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país. Desde a publicação da portaria que instituiu essa política, o objetivo foi o de integrar a atenção às urgências. Hoje a atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde e Equipes de Saúde da Família, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
UPA 24h – O objetivo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. As UPAs inovam ao oferecer estrutura simplificada – com Raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação.
Agilidade – Nas localidades que contam com as UPAs, 97% dos casos são solucionados na própria unidade. Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24h.
O prefeito Vinícius Camarinha destacou a importância da retomada dessa obra para a melhoria do atendimento na Saúde do município. “É inadmissível que uma cidade como Marília tenha uma obra dessa importância paralisada. Isso representa a falta de compromisso da gestão anterior com a Saúde e com seu povo. Nós herdamos esta obra que estava paralisada e com ela uma dívida de R$ 1,5 milhão. Falta mais R$ 1 milhão para concluirmos, e vamos fazer. Esse é um grande equipamento de saúde e que irá atender uma das regiões mais populosa do nosso município, que é a zona Norte”, concluiu o chefe do Executivo.
Fotos: Wilson Ruiz
Assessoria de Imprensa