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JUL
01
01 JUL 2013
SAÚDE
Marília sedia encontro de saúde para debater “Acolhimento”
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A Secretaria Municipal da Saúde promoveu nesta quinta-feira, 27, na Universidade de Marília, oficina de trabalho com o tema “acolhimento”. O evento contou com a participação de gestores, diretores e coordenadores da rede, como representantes de hospitais, faculdades e da regional de Saúde e com o apoiador institucional da Política de Humanização do Ministério da Saúde para o Estado de São Paulo

Por determinação do prefeito Vinícius Camarinha, a Secretaria Municipal da Saúde tem como meta reorganizar o atendimento na área além, de se integrar com a saúde da micro região.

Convidada para palestra, a professora da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo), Laura Camargo Macruz Feuerwerker destacou a importância do acolhimento no contato entre os trabalhadores da saúde e os pacientes.”Trata-se de uma escuta mais ampliada, atendendo-se os usuários não apenas no problema de saúde, mas abrangendo dentro do cotidiano da pessoa o que pode gerar o adoecimento e como buscar a recuperação. Com isso, quem ganha é a população”, disse.

A palestrante elogiou a iniciativa da Prefeitura Municipal de Marília, através do secretário da Saúde Márcio Travaglini, de se buscar esse aperfeiçoamento. Lembrou ainda que tal ajustamento não acontece de uma hora para outra, mas ressaltou que Marília está se buscando essa integração, dando um primeiro passo. “Na saúde pública do Brasil, o acolhimento é um dos maiores problemas. O sistema atual é basicamente consulta, exame e medicação. Não há vinculo entre trabalhadores e população. O não entendimento sobre como os problemas de saúde são gerados e após a recuperação, a ausência do contato entre as partes, se constituem como desafio para a saúde pública do país”, disse Laura Feuerwerker.

Presente ao evento, o apoiador institucional da Política de Humanização do Ministério da Saúde para o Estado de São Paulo, Pedro Ivo, destacou a iniciativa do prefeito Vinícius e do secretário Travaglini para melhorar a política do acolhimento, lembrando que acolher é um compromisso de resposta às necessidades do cidadão que procura o serviço de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, quem mais precisa de acolhimento são aqueles que têm maior risco de agravamento no quadro clínico, maior sofrimento, maior vulnerabilidade e que estão mais frágeis. “O acolhimento é a prioridade no processo de mudança do atendimento populacional. Trata-se do coletivo. É preciso aprimorar o relacionamento entre os funcionários do setor e os pacientes, para que haja reflexo na saúde da população. Espero que Marília seja uma referência para o Brasil nesse processo”, concluiu Ivo.

Para isso, considera-se fundamental ampliar a qualificação técnica dos profissionais e das equipes de saúde, para que haja interação humanizada, cidadã e solidária entre a equipe, usuário, família e comunidade.

Ana Claudia Guedes Alves, articuladora de humanização da Secretaria estadual da Saúde, destacou a necessidade de se primar pelo coletivo. ”Estamos procurando construir uma sintonia através dessas oficinas. Aos poucos, tenho certeza, vamos progredir nessa proposta”, afirmou.

Segundo o secretário da Saúde, Márcio Travaglini, o acolhimento é uma diretriz  da Política Nacional de Humanização que implica na escuta do usuário, visando refletir na qualidade do sistema e na melhora da saúde da população. “Estamos discutindo o acolhimento para numa perfeita sintonia entre gestores e funcionários, para melhorar o atendimento à população. Quando o paciente dá entrada num Pronto-Socorro, Pronto-Atendimento ou mesmo Unidade Básica de Saúde, o acolhimento organizado é fundamental. Além de tecnicamente definir o melhor encaminhamento da pessoa buscando sua recuperação, é preciso, com a melhoria do relacionamento humano, ganhar cada vez mais a confiança da população. Envolve a escuta do paciente, desde o problema de saúde até o meio em que vive e perspectiva da resolução”, comentou o responsável pela pasta.

Assessoria de imprensa

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