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OUT
31
31 OUT 2019
ETE
Alunos do 9º ano da Escola Estadual Jardim Alcir Raineri visitam a obra de tratamento de esgoto na bacia do Pombo
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Grupo de 17 alunos foi acompanhado pelas professoras Célia (Ciências) e Alessandra (Língua Portuguesa)

A Prefeitura de Marília prosseguiu nesta quarta-feira (30) pela manhã a 2ª etapa de visitações à obra da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) na bacia do Pombo, com 17 alunos do 9º ano (faixa etária de 14 e 15 anos) da Escola Estadual Jardim Alcir Raineri, que fica na avenida Alcebíades Spadoto, 165, no bairro Figueirinha, zona norte da cidade.

Esta foi a segunda visita de alunos da rede estadual à chamada obra do século, já que na semana passada 40 alunos da Escola Jardim Santa Antonieta estiveram no local.

Nesta quarta os alunos foram acompanhados pelas professoras Célia Lenes Leite Soares Bonfante (Ciências) e Alessandra Ferreira da Silva Pereira (Língua Portuguesa).

Antes de irem à bacia do Pombo, os alunos foram recepcionados no auditório do 2º andar do Paço Municipal, quando receberam as orientações técnicas sobre a visita, bem como puderam assistir a vídeos demonstrativos sobre a ETE.

Já na bacia do Pombo, alunos e professoras foram recepcionados pelo engenheiro da Replan, Adalberto Valente, que foi o responsável pela obra no local.

Os alunos conheceram toda a obra, recebendo todas as informações sobre o funcionamento da estação de tratamento de esgoto, sendo orientados pelo engenheiro Adalberto Valente e pelo assessor de gabinete Fábio Conti.

A professora Célia Bonfante destacou a importância da visita. “A questão ambiental faz parte de todas as séries. Particularmente já tinha vindo conhecer as lagoas antes de estarem prontas. Nosso papel hoje é de orientação e certamente serão os alunos que terão que tomar as atitudes pra melhoria da questão ambiental no futuro. Tinha o conhecimento que estavam construindo e até me surpreendeu que as obras já estejam prontas.Isto nos leva a uma reflexão do porque esta obra não foi finalizada antes. Politicamente já passamos a entender o que houve”.

Célia afirmou ainda conhecer a obra na bacia do Barbosa. “As duas bacias estão bem feitas. Chamou-me a atenção o tamanho da bacia do Barbosa. Um trabalho bem feito e Marília está de parabéns. A qualidade de vida se torna bem mais favorável à população com o tratamento do esgoto. E para os alunos a visita foi bem positiva e certamente o que aprenderam aqui não vão esquecer. Quando você mostra na prática tem um outro resultado.”

MAIS VISITAS

Outras seis visitas à obra da ETE do Pombo já estão agendadas, sempre ocorrendo a partir das 8h30. A próxima visitação acontece nesta sexta-feira, dia 1º de novembro, com mais 30 alunos da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Edméa Sola.

Dia 4 de novembro será a vez de 30 atiradores do Tiro de Guerra conhecerem a obra. No dia 6 de novembro a visita está agendada para 30 alunos do Ceeja (Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos). Para 8 de novembro, também de manhã, outros 30 atiradores do Tiro de Guerra farão a visita. Dia 12 de novembro mais 30 atiradores do TG estarão no local. E dia 18 será a vez de 30 alunos da Faculdade Católica conhecerem a obra.

AS BACIAS

A bacia do Pombo recebe 209 litros por segundo e atende uma população de 47 mil pessoas das zonas Oeste e Norte. Já a Bacia do Barbosa atenderá 85 mil pessoas do Centro e Zona Sul com 231 litros por segundo de esgoto.

Já a bacia do Palmital, que será construída nas proximidades do distrito de Dirceu, vai atender uma população de 109 mil pessoas das zonas Leste e Norte. A nova bacia vai receber por segundo cerca de 270 litros de esgoto e será responsável por tratar os outros 30% do esgoto da cidade.

 COMO FUNCIONA A ETE

O funcionamento da ETE é dividido em sete etapas:

  • Gradeamento – O esgoto que vem das residências contém em média 1% de matéria orgânica e 99% de água. A primeira etapa do tratamento é a retenção de materiais grosseiros, como lixo, em um sistema formado por grades.
  • Desarenação – Na caixa de areia mecanizada, é feita a remoção dos sólidos presentes no esgoto, como areia, pedras, e detritos sólidos de pequeno tamanho, que passaram pelo gradeamento.
  • Geração de Ar Difuso – Três geradores de ar difuso importados produzem o ar que será injetado nas lagoas de aeração, em alta pressão. O sistema é considerado rápido e eficiente, pois potencializa a proliferação de microrganismos que consumirão a matéria orgânica do esgoto, acelerando o processo biológico devido à utilização do ar difuso. O ar pode atingir uma alta temperatura que pode chegar a 100 graus.
  • Lagoas de Aeração – Já sem sólidos visíveis, o esgoto é enviado para o tratamento biológico na lagoa de Aeração. Lá, ele é exposto à ação de microrganismos que promovem a degradação do esgoto e condensam em flocos, a matéria orgânica, que até então estava dissolvida no esgoto. Nesta etapa são feitas verificações das características do esgoto para adequação do processo de tratamento, tais como a quantidade de ar para a flotação das partículas e a separação da água dos flocos resultante desta primeira etapa de tratamento.
  • Lagoas de Decantação – Após o tratamento biológico, o líquido resultante do processo é submetido a um processo de decantação. Os flocos formados vão para o fundo das lagoas, separando-se da parte líquida, que já está livre de impurezas. No fundo estes flocos se juntam a outros, formando o lodo.
  • Leito de Secagem – O lodo produzido durante o processo de decantação será retirado do fundo das lagoas, desidratado, colocado para secar no leito de secagem e posteriormente será transportado para um aterro sanitário especializado. O material após seco pode ser utilizado em diversas aplicações, desde a construção civil, adubo ou ser descartado em aterro sanitário sem provocar danos ao meio ambiente.
  • Devolução do Esgoto Tratado ao Meio Ambiente – O esgoto tratado é devolvido ao meio ambiente com aproximadamente 99% de pureza. Apesar de não ser potável, a água resultante do processo pode ser utilizada como água de reuso para lavagem de vias e praças públicas, irrigação, ou devolvida aos rios e córregos, sem poluir o meio ambiente, pois seu tratamento possibilita esse retorno à natureza sem nenhum tipo de degradação ou dano ambiental.

 

Fotos: Lígia Ferreira/Assessoria de Imprensa PMM

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