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JAN
31
31 JAN 2019
SAÚDE
Divisão de Zoonoses esclarece como e quando é usado ‘fumacê’ contra o Aedes
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Inseticida é liberado pela Secretaria de Saúde do Estado, por meio da Sucen, somente em caso de epidemia

O uso indiscriminado do popular fumacê por bombas instaladas em caminhonetes já foi comum em algumas cidades no passado mas, conforme protocolo técnico atual do Ministério da Saúde, essa não é uma forma cientificamente aceita para combate ao Aedes Aegypti. Autoridades em saúde do município explicam essa evolução e o que está sendo feito em Marília.

O veterinário Lupércio Garrido Neto, da Divisão de Zoonoses da Secretaria Municipal da Saúde, lembra que inseticidas constituem recurso a ser usado muito criteriosamente.

No caso da aplicação espacial (equipamentos acoplados a veículos), a finalidade específica é exterminar as fêmeas do inseto, que possam estar infectadas com vírus causadores doenças como a dengue, em áreas de transmissão confirmada.

“As regras de uso, determinadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), visam atingir esse objetivo sem causar danos ao meio ambiente, às espécies não-alvo, ao próprio ser humano, sempre considerando que o uso inadequado ainda pode levar ao fenômeno da resistência do inseto aos produtos hoje disponíveis”, alerta.

Ele explica que, apesar das limitações do controle químico, a nebulização com bombas portáteis (com suporte nas costas) é a forma de aplicação recomendada, e sempre ocorre num raio de 200 metros em torno do local de maior permanência de pacientes confirmados.

“Estamos fazendo isso em Marília. Todas as áreas onde tivemos casos positivos estão recebendo as equipes de nebulização. Pedimos aos moradores que colaborem com esse trabalho, recebendo as nossas equipes da empresa autorizada”, disse Garrido.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Foram quatro casos de dengue em 2019. Novos resultados devem ser divulgados nesta sexta-feira (1). Dos casos positivos, três são autóctones – contraídos na cidade – e um importado. O bloqueio é feito num raio de 200 metros do local de residência, podendo ser ampliado de acordo com a avaliação da equipe de Vigilância.

Lupércio explica que o equipamento pesado LECO de nebulização, conhecido como “fumacê” e utilizado no período noturno com apoio de veículos, é um recurso extremo, ao qual se recorre apenas nas situações de intensa transmissão, quando o uso de equipamento portátil deixa de ser possível.

O QUE FAZER?

Para manter o controle do Aedes, explica

, são necessários alguns passos. O mais eficaz é eliminar o potencial foco das casas, quintais, terrenos vagos, grandes imóveis e áreas públicas.

Alessandra é direta: “Sem criadouro, não tem mosquito. Simples assim. O desafio é fazer com que todos entendam isso. Infelizmente, as mobilizações sociais só acontecem quando as pessoas começam a adoecer. Não precisávamos esperar tanto”, garante.

O controle começa na vistoria doméstica pelo próprio morador, passando pela responsabilização dos donos de imóveis fechados, limpeza de espaços públicos e vistoria em imóveis especiais (grandes prédios, pátios, depósitos abertos, armazéns).

“Parte desse trabalho é feito diretamente pelo poder público. E estamos fazendo, por meio dos agentes e demais equipes de saúde. Mas se o cidadão não se envolver, não se interessar, não der importância, vamos ficar enxugando gelo” exemplifica Lupércio.

Caso a doença ocorra, entra em campo a nebulização (conforme detalhado acima) antecedida pelo BCC (bloqueio controle de criadouros). Isso é feito de forma manual, em cada imóvel, sendo que a eliminação do criadouro é responsabilidade do morador.

A Divisão de Zoonoses está à disposição para orientar, fiscalizar e também fazer o controle dos locais onde as pessoas não têm acesso. “Uma indústria fechada, por exemplo, vamos tratar como um caso específico. Uma instalação complexa onde não se pode chegar facilmente… vamos resolver juntos: poder público e sociedade civil”, disse.

SERVIÇO

A Divisão de Zoonoses de Marília atende pelo telefone 3401-2054, das 7h às 17h. Informações também podem ser obtidas nas USFs (Unidade Saúde da Família) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde), onde atuam os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Controle de Endemias.

Foto: Reprodução Internet

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