Com objetivo de desafogar as unidades de saúde (inclusive os pronto-atendimentos) e ao mesmo tempo prestar um atendimento exclusivo aos pacientes com sintomas da doença, começa a funcionar nesta segunda (09) a unidade de apoio ao tratamento da dengue, criada pela Secretaria Municipal da Saúde. O horário de funcionamento será das 7 às 19h.
Localizada anexa à UBS Cascata, na rua 9 de Julho, a unidade possui uma equipe técnica treinada e também toda estrutura necessária para os pacientes que procurarem as unidades de saúde e também os pronto-atendimentos, localizados nas zonas Norte e Sul.
“É preciso que essas unidades continuem com atendimento normal, ou seja, dos demais casos clínicos”, observou o prefeito Vinicius Camarinha, ao destacar a importância de que os pacientes com dengue tenham um local apropriado e especializado para receber o atendimento.
Outras medidas
A Prefeitura determinou a implantação de um comitê gestor (formado por representantes de secretarias municipais e também da Secretaria Estadual da Saúde), que está coordenando várias ações de combate ao mosquito transmissor da dengue. Também foi decretado estado de emergência contra a dengue, objetivando facilitar a mobilização de mais pessoas e equipamentos no combate aos focos.
Foi por meio desse comitê que ficou definido, por exemplo, a mobilização dos alunos, professores e demais funcionários da rede municipal de ensino, com projetos voltados à conscientização de todos no combate aos focos do mosquito transmissor da doença. Agora, haverá um trabalho semelhante junto às escolas das redes estadual e particular.
Um informativo – contendo um check list das medidas de controle dentro das residências – também está sendo entregue a cada aluno para que possa realizar essa atividade em casa, com a família. Esse mesmo panfleto está sendo entregue em locais de grande concentração de pessoas, como igrejas, entidades e as próprias unidades de saúde.
A preocupação é grande porque 90% dos focos do mosquito transmissor da doença estão dentro das residências. E, como existem pessoas que não adotam medidas para eliminar esses criadouros, outra medida adotada é a aplicação de multas, que variam de R$ 180 a R$ 720,00. No caso de imóveis fechados, cujos proprietários não são localizados, a penalidade vai de R$ 1 mil a R$ 5 mil.
Informações e denúncias
Para os moradores que tiverem dúvidas, algum tipo de denúncia sobre criadouros ou sugestões de ações no combate ao mosquito, a Prefeitura está disponibilizado também um canal de comunicação – por meio da Ouvidoria do Município (telefone 0800-77-66-111) – para o esclarecimento de dúvidas, denúncias.
Aliás, todas essas ações adotadas pela Prefeitura de Marília estão servindo de modelo para as cidades da região e também do Estado, conforme enfatizou o diretor regional da DRS (Departamento Regional de Saúde) e um dos membros do Comitê Gestor, Luís Carlos de Paula e Silva.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Wilson Ruiz