A Prefeitura de Marília – por meio da Secretaria Municipal da Cultura – publicou no Diário Oficial do Município, desta terça-feira (23), o termo de abertura do edital de licitação para escolha da empresa que executará a reforma do Teatro Municipal “Waldir Silveira Mello”. O encerramento do prazo para as empresas interessadas participarem do processo licitatório tem data marcada para 30 de janeiro, às 9h.
A obra será executada graças a uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado. O prefeito Vinicius Camarinha pleiteou junto ao governador Geraldo Alckmin a liberação de R$ 2 milhões, o que foi autorizado pelo chefe do governo paulista.
“A reforma do Teatro Municipal é um compromisso da minha administração em prol da cultura. É uma reivindicação da população, que não vamos medir esforços para atender”, afirmou o prefeito Vinicius Camarinha, ao agradecer ao governador Alckmin por mais essa parceria entre o Estado e Município, em prol da população mariliense.
ACESSIBILIDADE
De acordo com a Secretária da Cultura, Taís Monteiro, o projeto de reforma do Teatro foi preparado pelas Secretarias de Planejamento Urbano e Obras da Prefeitura de Marília e foi muito elogiado, inclusive porque estabelece dispositivos de acessibilidade e para utilização por pessoas portadoras de deficiência física.
“Estamos extremamente felizes com a publicação do edital, que é uma vitória alcançada em conjunto, um grande presente de Deus. Que venha agora uma empresa que atenda as necessidades do projeto aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura”, disse Taís.
Após a escolha da empresa que executará a obra, o convênio firmado entre Secretaria de Estado da Cultura e Prefeitura Municipal, contempla o prazo de 14 meses para execução da obra.
O projeto conta com ações como a adequação da boca de cena, iluminação cênica, sistema de ar condicionado, sistema de som, proteção contra incêndio, vestimenta cênica, banheiros, camarins, carpetes, entre outras importantes medidas e reformas.
ABANDONO
O teatro está fechado desde 2009, quando o governo anterior anunciou uma reforma simples com término em dois meses e investimento de cerca de R$ 200 mil. No entanto, problemas jurídicos com a construtora contratada culminaram com a paralisação das obras.
Após abrir nova licitação, só que desta vez para uma reforma maior, orçada em R$ 1 milhão, prevendo-se desde troca das 400 cadeiras até isolamento acústico, as obras foram interrompidas em 2012 (também na gestão passada) por falta de pagamento à construtora. Por isso, todo o material do interior do prédio, inclusive as cadeiras, ficou danificado em razão da infiltração da água das chuvas.
Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz