“Morei aqui por 25 anos. Cresci em meio à pobreza. Não foi nada fácil. Quando chovia, molhava tudo. Não dava nem para dormir direito com o barulho da chuva. O esgoto a céu aberto trazia muitas doenças. Agora, finalmente estamos numa casa decente, que nos dá ânimo para buscar uma vida melhor”. Assim Rivelino Bombonato comentava a mudança para a nova casa no Parque das Vivendas enquanto acompanhava a demolição da moradia pelas máquinas da Prefeitura. “Agradeço o prefeito Vinicius por mais esse desfavelamento e essa condição de vida digna”, completou.
As 56 famílias já estão morando nas novas casas de 45 metros quadrados com dois ou três quartos, piso de cerâmica, aquecedor solar e muro de arrimo de um metro. “A qualidade é excelente. No entanto, passa um filme na nossa cabeça ao ver o cantinho em que moramos por 25 anos derrubado. As lembranças são muitas”, comentou Levino José de Carvalho.
Serralheiro desempregado, ele diz também esperar literalmente uma nova vida. A esposa Linda de Oliveira Silva estava com os olhos cheios d’água. “É de alegria pela nova casa e das lembranças por todo esse tempo aqui”, destacou. Mãe de seis filhos, sendo que a adolescente está grávida, a doméstica desempregada agradeceu a Deus e ao prefeito Vinicius pela nova esperança de vida. “Agora terei mais chances de conseguir um emprego. A discriminação aos favelados é muito grande. Às vezes já estava praticamente empregada, mas ao ser indagada sobre o endereço e responder que morava numa favela, geralmente a resposta era negativa. Sempre fui trabalhadora. Nunca roubei ninguém. Os moradores em favela são discriminados mesmo. Mas agora tudo vai mudar”, disse Linda.
Muito cumprimentado pela nova ação de desfavelamento, e plenamente satisfeito com o resultado, o prefeito Vinicius ouviu atentamente os depoimentos dos beneficiados e afirmou ter a certeza do dever cumprido.“Na minha administração, essa é a quarta favela demolida. As outras três foram as do Santa Antonieta, Jânio Quadros e Altaneira. Já beneficiamos com isso 300 famílias moradoras em favelas e áreas de risco, ou, cerca de 1.500 pessoas. A vida até então infelizmente era sem nenhuma estrutura, sem condições humanas de sobrevivência. Agora não. A perspectiva é muito grande. Estou dando mais um passo no maior programa social do meu governo. O desfavelamento não será mais interrompido. Estamos aguardando mais duas mil moradias para quem recebe até três salários mínimos e até 30% terão a destinação para a desativação de favelas. A outra parcela, será para quem paga aluguel. Ao mesmo tempo, estamos conquistando mais mil moradias para quem tem renda entre três e seis salários mínimos. Isso significa de forma simultânea, os maiores programas habitacionais e de desfavelamento da história de Marília”, afirmou Vinicius que entusiasmado com a nova qualidade de vida dos moradores chegou a dirigir uma das máquinas da Prefeitura que fazia a demolição da favela.
O secretário de Assistência Social, Hélio Benetti, lembrou que Marília apresentava 23 favelas no início da gestão do prefeito Vinicius. Um amplo levantamento foi efetuado e a partir daí, iniciou-se o planejamento para se cumprir o programa de desfavelamento, cumprindo-se gradativamente. “O prefeito cumpre seu compromisso com a população e erradica a quarta favela. A partir de agora, além da habitação vamos continuar desenvolvendo uma ampla retaguarda de Assistência Social a esses moradores, somando-se a setores básicos na integração com as secretarias da Educação, Saúde, Esportes, Trabalho, Governo e Inclusão além da de Juventude e Cidadania”, afirmou Benetti.
Por sua vez, o presidente da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e habitacional) destacou que a área antes ocupada pelas moradias na favela do Jardim Universitário é de preservação ambiental. Depois da limpeza, ficará sob responsabilidade da Secretaria do Verde e Meio Ambiente.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Ligia Ferreira