A Secretaria Municipal da Saúde confirmou na manhã desta sexta-feira a segunda morte por gripe suína neste ano em Marília. Trata-sede uma mulher de 46 anos, que faleceu no último dia 18. Segundo dados, ela era obesa e alegou estar com sintomas de gripe desde o dia 8 de julho. Diante do agravamento do seu estado, apenas no dia 13 foi procurar ajuda médica.
Mesmo sem o resultado dos exames, houve a decisão médica de se ministrar o medicamento Tamiflu. No entanto, a paciente faleceu no dia 18.
O secretário municipal da Saúde, Márcio Travaglini, continua alertando a população sobre normas para evitar a transmissão da gripe H1N1. “Lavar as mãos com a maior frequência possível, principalmente após ser transportado em ônibus circular ou entrar em locais públicos. Evitar concentração de pessoas em ambientes fechados. Quem estiver gripado, deve evitar compartilhar utensílios domésticos e priorizar a utilização de lenços descartáveis”, afirmou.
O secretário lembrou que as pessoas incluídas no chamado “grupo de risco” apresentam uma possibilidade maior de contrair a doença. “Isso vale para quem tem mais de 60 anos, gestantes, mulheres que acabaram de dar a luz, crianças menores de dois anos, pessoas imuno-deprimidas (portadores de Aids ou com o vírus HIV), obesos e quem tem doenças crônicas como diabéticos e hipertensos. A vacinação é importante e no menor sinal de gripe, procurar imediatamente uma unidade de saúde. Qualquer indicativo de febre por mais de três dias já é sinal de alerta. O uso do antiviral, medicação que ajuda a combater o vírus da gripe H1N1, deve ser tomado nas primeiras 48 horas dos sintomas”, completou o secretário.
Travaglini lembra que todas as unidades com farmacêuticos estão distribuindo a medicação mediante receita médica, inclusive para prescrições feitas em consultórios e clínicas particulares.
Neste ano em Marília, de 49 casos suspeitos de gripe H1N1, 40 deram resultado negativo, sete positivos ( com dois óbitos: 2 mulheres, de 32 e 46 anos) e dois aguardam resultado.
Assessoria de Imprensa