A Secretaria Municipal da Saúde, através da responsável pela pasta, Márcio Travaglini, apresentou ontem pela manhã, no auditório da Câmara, o balanço financeiro do primeiro quadrimestre de 2013.
Diante uma receita de aproximadamente R$ 46 milhões provenientes do governo Federal e de recursos próprios e de uma despesa de cerca de R$ 45 milhões, a saúde do município, apesar das dificuldades financeiras e da dívida herdada da gestão anterior próxima a R$ 9 milhões, conseguiu renegociar 100% das dívidas com os hospitais e por meio de negociação administrar as pendências junto aos fornecedores e manter o estoque de medicamento. Além disso, já nos primeiros quatro meses, a Secretaria de Saúde começou a devolver recursos vinculados na gestão anterior em cerca de R$1,8 mi
“Apesar das dificuldades financeiras, executamos o orçamento em bom nível, com a compra de remédios, exames, recuperação da frota e manutenção da pasta. No entanto, o mais importante é que todos os recursos que vem do Ministério da Saúe e da Secretaria de Estado da Saúde estão sendo aplicados na saúde e na melhoria do atendimento à população”, destacou o secretário Márcio Travaglini.
Segundo ele, os três primeiros meses foram de dificuldade na produção de exames de RaioX e Ultrasson. “Dispensamos a licitação no começo de abril e começamos a repor a rede para regularizar a oferta de exames. Já, entre os meses de julho e agosto estaremos realizando intervenções para reduzir a fila de espera, através de uma construção mais elaborada desses exames, desafogando a situação existente”, disse.
Conforme ressaltou o responsável pela pasta, a prestação de contas em uma audiência pública mostra a aplicação de recursos, mas não as mudanças significativas que foram promovidas para aperfeiçoar e melhorar a qualidade do serviço. “A audiência mostra a situação financeira, mas não mostra uma secretaria que organizou departamentos e diretorias, que trouxe pessoas novas e profissionais capazes para potencializar as ações da secretaria. Não mostra os avanços conquistados através dos grupos de trabalho, das reuniões com os hospitais e clínicas conveniadas para saber como estamos acolhendo e o que fazer para melhorar esse acolhimento”, explicou.
Além dos números apresentados durante a audiência, a Secretaria da Saúde demonstrou ainda o resultado das auditorias realizadas por solicitação do Ministério da Saúde, Sistema Estadual de Transplante e nas ações de rotina. “A auditoria não é uma penalidade, mas uma forma de apresentarmos com transparência o setor”, concluiu.
Fotos Ligia Ferreira
Assessoria de Imprensa