Prefeitura irá entregar este ano as bacias do Pombo e do Barbosa, chegando a 67% do esgoto tratado
A primeira fase do Projeto Social da Obra do Esgoto, desenvolvido pela Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, através do Setor de Projetos Sociais, já está aprovada pela Caixa Econômica Federal, que reserva um percentual do valor total da obra (de 1% a 3%) para seja realizada a educação ambiental e sanitária e a conscientização da população.
Nesta fase estão sendo executadas as seguintes atividades:
– elaboração e manutenção de redes sociais integradas, mobilização da mídia local, criação e produção vídeo campanha educativa e informativa;
– concurso cultural para escolha da mascote do projeto, cuja premiação foi realizada no dia 19 de março, no auditório do gabinete, lançando oficialmente o Trabalho Social pelo Prefeito Daniel Alonso, com a presença da maioria dos secretários municipais e representantes dos mais diversos segmentos, tais como autoridades, empresários; universidades, dentre outros. Na oportunidade o vencedor do concurso, o aluno do 3º ano do Ensino Médio da escola estadual Porf.ª Reiko Uemura Tsunokawa, Filipe Redondo de Oliveira, foi premiado com um smartphone Samsung A9 pela criação da mascote Limpinho, a professora orientadora, Irene Tiossi Vicentin Barroso, recebeu prêmio igual ao do aluno; e a escola, representada por sua diretora Rosana Amorim de Oliveira recebeu um projetor e uma tela de projeção;
– articulação de parcerias e mediação comunitária. Já foi formalizada parceria com todas as secretarias municipais e Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), pretendendo-se ampliar alcançando faculdades, universidades, indústria, comércio, saúde, terceiro setor e comunidade;
– mobilização e organização comunitária e comissão de acompanhamento de obra (CAO);
– capacitação socioambiental de professores das Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental), já que por meio das crianças se conseguirá alcançar os adultos;
– Capacitação socioambiental dos agentes comunitários de saúde para que a informação chegue a todos os moradores do município de Marília;
– palestras para os graduandos das universidades/faculdades com profissionais capacitados;
– 19 feiras escolares do meio ambiente (uma em cada Emef) e uma grande feira ambiental municipal com a participação de todas as Emefs. Serão convidadas ONGs e entidades envolvidas com questões ambientais para participarem dessa feira;
– orientação quanto ao descarte correto do óleo de cozinha. Sabe-se que se trata de uma obra cara e que a população pagará por ela. Portanto será preciso orientar e conscientizar para a mudança de hábito, para o sentimento de pertencimento, e para a responsabilidade individual de cada um;
– levantamento das famílias residentes no entorno das obras. Há que se saber quem são as pessoas que moram nas proximidades das estações de tratamento de esgoto e levar a conscientização de forma ainda mais contundente para estas pessoas;
– encaminhamento para cursos profissionalizantes;
– oficina de sabão caseiro (oferta de oficinas para que seja dada a destinação adequada ao óleo de cozinha usado);
– compostagem e criação de hortas comunitárias (escolas e comunidade);
– ressignificação dos espaços de convivência (transformar espaços “mal ocupados” em lugares agradáveis de convivência para a comunidade realizando o plantio de árvores, de flores, colocação de bancos, aproveitamento de material para construção de pérgolas, reaproveitamento de resíduos sólidos descartados, busca de parcerias, entre outros);
– confecção e impressão de revista educativa informativa ao final do trabalho social.
“Como se pode constatar, trata-se de um projeto bastante grandioso e audacioso, mas que com o engajamento de todos será viabilizado. O nosso Setor de Projetos Sociais está aberto a sugestões e, especialmente à adesão ao projeto e formalização de parcerias com a indústria, comércio e terceiro setor, pois acreditamos no poder transformador da educação e do trabalho social junto à população mariliense”, disse a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Wania Lombardi.
Já o prefeito Daniel Alonso lembrou que a obra de tratamento do esgoto era um tabu em Marília e que agora está sendo executada. “Trata-se da obra do século mesmo, pois vai mudar Marília de patamar. Ainda este ano vamos entregar as bacias do Pombo e do Barbosa, que correspondem a 67% do esgoto de toda a cidade. Já a bacia do Palmital terá início no próximo ano e faremos de tudo para entregá-la também até o final de 2020, deixando Marília com 100% do seu esgoto tratado.”
Fotos: Mauro Abreu/Assessoria de Imprensa PMM