Com destaque para a participação das famílias, presença do Papai Noel e muita música – com alunos de projetos da Secretaria Municipal da Cultura de Marília – crianças e jovens atendidos pelo Caps-i Catavento (Centro de Atenção Psicossocial) tiveram uma confraternização especial no encerramento das atividades de 2019.
O almoço saboroso reuniu dezenas de pessoas, que periodicamente frequentam o espaço onde são realizados atendimentos especializados com diversas práticas terapêuticas, através da equipe multidisciplinar, visando à saúde mental.
O Caps-i é referência para crianças e adolescentes – incluindo a adolescência tardia, quando o vínculo com o serviço começa antes dos 18 anos – e faz parte da estrutura da Secretaria Municipal da Saúde, sendo um dos principais equipamentos do SUS (sistema Único de Saúde) na especialidade para essa faixa etária.
CULTURA É SAÚDE
O evento, no clima de Natal, contou com apresentação de alunos do Curso de Violão Erudito, que tem supervisão do Maestro Otávio Luciano Caprioli. Também sob a batuta dele, apresentaram-se os alunos da Fanfarra da Emef Geralda César Vilardi.
Os projetos musicais contam com repertório de Natal com músicas como Ode to Joy, Asa Branca, Jingle Bells, Marcha Soldado, entre outras.
A Secretaria da Cultura oferece aulas de violão erudito todas as sextas-feiras no Espaço Cultural e de Lazer "Ezequiel Bambini" e há 3 anos desenvolve trabalho junto à Emef Geralda César Vilardi, com a formação da Fanfarra.
RESPONSABILIDADE
A psicopedagoga Sátia Regina Alves de Almeida, gerente da unidade, explica que o Caps Infantil tem oferecido um importante suporte às famílias, atuando com responsabilidade em uma área complexa e melhorando a condição de saúde mental dos atendidos.
“É um trabalho amplo, feito por profissionais diversos que atuam de forma conjunta, com impacto positivo na vida das pessoas. Há uma demanda crescente em todo o mundo por serviços como esse e vemos que nosso município tem avançado, com muita dedicação e responsabilidade”, disse.
O Caps-i realiza, prioritariamente, atendimento às crianças e adolescentes com sofrimento ou transtornos mentais graves e persistentes (psicoses e neuroses graves).
“Essa condição psíquica faz com que nossos atendidos apresentem prejuízos psicossociais severos, seja na socialização, inclusão escolar, familiar ou comunitária. Por isso a importância de vivenciarmos momentos como este, na companhia dos pais, mães ou responsáveis, compartilhando uma experiência prazerosa”, explica Sátia.
Ela agradeceu o engajamento dos servidores, apoio das famílias e dos inúmeros parceiros que durante todo o ano apoiam o Caps Infantil.
“Um atendimento tão amplo e complexo, que trabalha a criança/adolescente em suas diversas dimensões (biológica, psicológica e social) exige parcerias. Buscamos, em consonância com a proposta terapêutica, o bem-estar e o desenvolvimento das competências. Isso não se faz sozinho”, detalha a gestora do serviço especializado.
SERVIÇO
O Caps-i conta, atualmente, com 19 profissionais, sendo uma psicopedagoga, uma enfermeira, duas terapeutas ocupacionais, dois psicólogos, duas assistentes sociais, duas fonoaudiólogas, cinco técnicas de enfermagem, uma auxiliar de escrita, uma auxiliar de serviços gerais e dois médicos psiquiatras.
O atendimento pode ir de zero a 17 anos e 11 meses para admissão no serviço, explica Sátia. O acesso ao Caps-i Catavento é feito através das unidades de Saúde do município ou mesmo por demanda espontânea. Basta procurar a unidade, de segunda a quinta-feira, às 7h ou às 13h (para acolhimento). O telefone é o 3417-4712 ou 3451-1660.
Fotos: Divulgação
