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MAI
27
27 MAI 2021
CULTURA
Mostra Babenco apresenta o documentário “Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou”
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Filme fica disponível para ser assistido dias 28 (a partir das 11h) e 29, com inscrição por meio do site do MIS: www.mis-sp.org.br

O Bate-papo de Cinema Pontos MIS realiza, aos sábados, exibições de filmes seguidos de debates ao vivo no YouTube do Museu, buscando trazer membros da equipe dos filmes, pesquisadores da área, críticos de cinema, jornalistas e agentes cinceclubistas para discutir sobre a obra e apresentar curiosidades da produção.  

Esta edição é a última da Mostra Babenco, que apresentou três obras de um dos mais importantes cineastas do Brasil – que faria 75 anos em 2021 – ao longo de três sábados deste mês, e acontece no dia que o MIS comemora seus 51 anos. A Mostra acontece em parceria com a Spcine Play e a HB Filmes.

O filme “Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou” fica disponível para ser assistido dias 28 (a partir das 11h) e 29, com inscrição por meio do site do MIS: www.mis-sp.org.br.

O bate-papo ao vivo conta com a presença de Bárbara Paz (atriz, diretora e produtora) e mediação de Giuliana Monteiro (roteirista e diretora) e Vanise Carneiro (atriz, diretora, educadora e preparadora de elenco). Assista ao bate-papo vivo no canal do MIS no YouTube: www.youtube.com/missaopaulo .

“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.

“Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou” (dir. Bárbara Paz, Brasil, 2019, 75 min, 16 anos) é uma imersão amorosa na vida do cineasta; ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida. Do primeiro câncer, aos 38 anos, até a morte, aos 70, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo.

SOBRE A CONVIDADA

Bárbara Paz é uma diretora, atriz e produtora. Este seu primeiro documentário longa-metragem foi exibido pela primeira vez no Festival de Cinema de Veneza 2019, onde ganhou o prêmio de Melhor Documentário (Venice Classics).
Também venceu melhor documentário nos festivais MIFF 2020 (Mumbai, Índia), FICVIÑA 2020, GZDOC 2020 (Guangzhou, China) e foi indicado para representar o Brasil como melhor filme no Oscar (93rd Academy Awards).
SOBRE O FILME

Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou  (dir. Bárbara Paz, Brasil, documentário, 2019, 75 min. 16 anos). “Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.

Nessa imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida. Do primeiro câncer, aos 38, até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Este é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector – um filme sobre filmar para não morrer jamais.

O argentino Hector Babenco talvez seja o mais premiado e um dos mais reconhecidos diretores do cinema brasileiro. Dirigiu filmes que exigem estômago forte e coração sensível. Autor de uma das inesquecíveis cenas do cinema, aquela em que Marilia Pera amamenta Pixote – fusão de desamparo e loucura, abandono e falta, violência e carinho, repugnância e ternura, miséria e amor. “Pixote”, em 1980, foi indicado ao Globo de Ouro como melhor filme estrangeiro. Pauline Kael (The New Yorker), impressionada, escreveu: "As imagens de Babenco são realistas, mas o seu ponto de vista é chocantemente lírico. Escritores sul-americanos como Gabriel Garcia Marquez parecem ter um perfeito e poético controle da loucura, e Babenco também tem este dom".

Em 1985 estreou no Festival de Cannes com “O beijo da mulher aranha”, indicado à Palma de Ouro. Willian Hurt (como Luis Molina) ganhou o prêmio de melhor interpretação masculina. Também foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Hurt ainda venceu o Oscar e o BAFTA de melhor Ator.  

É imperativo relembrar algo do cinema de Hector Babenco para ressaltar o enorme desafio de Bárbara Paz ao realizar o filme “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou”.

 Documentário de rara beleza plástica que mescla vida e obra, montado como mosaico, está à altura do cinema de Babenco ao transitar pelo trágico-lírico-cômico. Paz, viúva de Hector, registra, com coragem, o homem que ama e o cineasta que admira.

O filme, como sonho, revela imagens e cenas de vida e morte, cinema e doença, juventude e maturidade, criatividade e cansaço, confusão e tristeza, festa e despedida, impotência e finitude que se misturam e desaparecem para ressurgirem, novamente, transformadas. Não se trata apenas de visitar certos temas. Se assim fosse, seria com certeza menos triste, menos injusto – como sempre parece ser a morte para quem deseja viver e realizar com ardor. Trata-se de testemunhar os pequenos cúmplices e sublimes momentos capturados pela câmera – sempre transitórios, como bem apontou Freud no ensaio de 1915, “Sobre a transitoriedade”. Vida, arte e ofício se combinam; como fios, tecem relações, filmes, amizades e casamentos.  

O filme de Bárbara Paz poderia ser enquadrado na categoria arte de morrer, assim como o poema “A arte de perder”, de Elizabeth Bishop, criou a categoria arte de perder. Arte é o que importa. Arte que tenta enganar a morte e estica a corda da vida. Arte de enfrentar doença arrasadora por mais de 30 anos, como Hector Babenco enfrentou. Arte de encarar morte e doença. E se eternizar no cinema.
A psicanálise, tal como o cineasta, não se furta às mais difíceis questões. Sem ilusões, desvelou o desejo e o desamparo dos homens. Psicanalistas sabem que a dor proveniente das desilusões acentua ainda mais a necessidade das religiões. A arte como lenitivo é para poucos.

PONTOS MIS

“Pontos MIS” é um programa de circulação e difusão audiovisual que visa promover a formação de público e a circulação de obras do cinema, estabelecendo parcerias para criar pontos de difusão audiovisual espalhados pelo Estado. O programa é uma parceria entre o Museu da Imagem e do Som - MIS e as cidades do Estado. Em Marília a parceria com a Secretaria Municipal da Cultura foi renovada por mais um ano.

 

Fotos: Divulgação

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