Marília atingiu 50% de cobertura na Campanha Nacional de Vacinação Contra a Pólio (Paralisia Infantil) e Sarampo, informou nesta quinta-feira (16) a Secretaria Municipal da Saúde. Neste sábado (18) haverá “Dia D” em todo o Estado de São Paulo, com todas as unidades de saúde abertas das 8h às 17h para receber a população.
Os pais e responsáveis por crianças que já completaram um ano, e tem menos de cinco anos, também podem levar os pequenos às unidades de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. No sábado o objetivo é, principalmente, facilitar o acesso para quem não tem tempo durante a semana.
Conforme dados divulgados nesta quinta-feira (16) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, foram aplicadas na cidade 10.606 doses na cidade, atingindo cobertura de 51,25% em relação à Polio e 50,77% ao Sarampo.
FAIXA ETÁRIA
O maior percentual de crianças já vacinadas contra as duas doenças em Marília está na faixa dos três e quatro anos: entre 54 e 58%. A menor adesão (dado parcial) está entre os que têm apenas um ano de idade, com 39% imunizados.
O motivo, acreditam os técnicos do município, é a forte participação da Secretaria Municipal de Educação que distribuiu lembretes aos pais e responsáveis de todas as crianças matriculadas na rede.
“A parceria é muito importante. Enviamos também informe às escolas particulares do município e estamos tendo apoio muito significativo dos clubes do Rotary em Marília. É importante que a população saiba que essa não é uma campanha de um dia, mas de um mês. Quem ainda não levou a criança deve ir a uma unidade o quanto antes”, disse a secretária municipal da Saúde, Kátia Ferraz Santana.
QUEM DEVE SER VACINADO?
Independente se a criança já tomou as vacinas contra poliomielite ou sarampo, todas estão sendo imunizadas (reforço) nesta campanha. O objetivo do Ministério da Saúde é manter o controle do sarampo, doença que voltou a ter casos registrados no país, principalmente na região norte.
Também é meta nacional manter erradicada a Poliomielite (paralisia infantil), doença que registrou 26 mil casos no país, entre 1968 a 1989 e não apresenta novos casos há quase 30 anos. Porém, a preocupação é mundial, uma vez que o vírus circulou em 23 países nos últimos três anos.
Foto: Arquivo PMM
