Através da Gestão Participativa, Marília vem se destacando em ações que promovem à inclusão socioambiental, ocupando áreas degradadas e ociosas através da implantação de projetos que beneficiam a cidade, cuidando do meio ambiente e da saúde da população.
Uma destas frentes de trabalho é direcionada às hortas urbanas, que promovem a segurança e soberania alimentar e cuidam de áreas públicas degradadas por ações humanas.
Áreas ociosas, antes degradadas pelas queimadas e descartes de lixo, estão sendo ocupadas com hortas urbanas, que beneficiam a população e cuidam do meio ambiente.
Vanderlei Dolce, secretário do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, destaca a importância da participação popular nestas ações.
“O poder público tem a obrigação de manter as suas áreas limpas mas, para que isso ocorra de forma plenamente satisfatória, a população precisa evitar descartes irregulares e queimadas urbanas, eliminando riscos à saúde através da fumaça propagada por estas queimadas, além da proliferação de seres nocivos e peçonhentos, como escorpiões, mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, febre amarela e Chikungunya, ratos, baratas, aranhas, dentre outros. Assim, através destas ações, conscientizamos nossa população sobre a importância em manter as áreas públicas limpas, podendo-se, inclusive, nos procurar para desenvolvermos parcerias que tragam benefícios aos moradores, como estas hortas que geram alimentos aos participantes e melhoram consideravelmente o paisagismo urbano, refletindo diretamente na saúde da nossa população”, disse o secretário.
Thiago Felipe de Campos, coordenador do Projeto Social "Sangue Bom - Terrão da Quebrada”, no Jardim Julieta, explica o impacto que estes projetos socioambientais causam nas regiões implantadas.
“Tínhamos uma imensa área ociosa em nosso bairro, ocupada pelo mato alto e descartes clandestinos de lixo. Sofríamos com doenças respiratórias e constantemente encontrávamos escorpiões em nossas casas. Assim, passamos a entender que a população tinha parcela de culpa nesta situação, pelo fato de jogar lixo indevidamente nesta área, e para piorar, ateavam fogo nestes materiais. Aos poucos fomos avançando com projetos sociais, iniciando pelo esporte, depois partimos para a prática ambiental, arborizando o espaço e iniciando os cuidados com as nascentes do Ribeirão dos Índios. Agora, com apoio da Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria da Agricultura do município, estamos organizando nossa horta comunitária que será voltada para a sustentabilidade, onde plantaremos sem uso de agrotóxicos, utilizando a compostagem, e toda produção será trocada por óleo de cozinha usado ou materiais de reciclagem, de forma a trabalharmos a educação ambiental dos moradores da nossa região, incentivando-os a colaborar com os cuidados ambientais.”
As ações ambientais são monitoradas e coordenadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, através da Divisão do Meio Ambiente e pela Equipe do Programa Município Verde Azul - Marília.
Fotos: Divulgação