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NOV
19
19 NOV 2019
ESPORTES,LAZER E JUVENTUDE
Ex-árbitra FIFA dá o tom do apito nos campos dos Jogos Abertos de Marília
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Sua aposentadoria até foi anunciada e documentada pela Federação Paulista de Futebol mas, quem está acompanhando as partidas de futebol de campo dos 83º Jogos Abertos do Interior, se deparou com uma grata surpresa nos gramados.

lsso porque a ex-árbitra FIFA – entidade máxima do futebol,  Regildênia de Holanda Moura, 45, tem sido um dos grandes destaques na modalidade, atuando junto ao quadro da arbitragem no evento sediado em Marília. Apitando jogos sequenciais na primeira fase da competição, Regildênia deu mostras de que está em plena forma e vigor físico.

“A aposentadoria é no âmbito profissional. Me aposentei profissionalmente pela CBF [Confederação Brasileira de Futebol] e pela Federação [Paulista de Futebol], mas a gente não consegue se afastar totalmente; a paixão, o amor pelo futebol e pela arbitragem é muito grande e então, sempre que é possível eu tento conciliar e fazer algumas participações”, disse Regildênia, que tem uma bagagem de 20 anos de arbitragem dos quais 15, profissionalmente.

Já nos primeiros dias de JAI, Regildênia esteve em campo na quinta-feira, 14, nos jogos dos times da casa como assistente na partida entre Marília x São José dos Campos (futebol feminino) e como árbitra central no confronto de Marília x Ourinhos (futebol masculino). Única mulher na ocasião dentre a equipe de arbitragem, o respeito e a cooperação de seus pares foram bastante nítidos durante as partidas.

A aposentadoria e o incentivo a quem está começando agora

Trabalho, dedicação e superação de obstáculos foram marcas da pernambucana que chegou ao seleto grupo de árbitros da FPF, CBF e posteriormente da FIFA. Regildênia é da turma de 2004 da Federação Paulista; entrou na CBF em 2007 e foi árbitra da FIFA no período de 2012 a 2018.

A trajetória brilhante inspirou familiares que seguiram carreira no apito: irmão e sobrinhos. Aliás, a sua aposentadoria foi anunciada num jogo bastante emblemático no último dia 05 de novembro, quando ela foi a árbitra principal da partida entre Juventus e Santos válida pela terceira fase do Paulista Sub-20. Além de sua despedida, o jogo também foi especial para Regildênia porque ela teve seus sobrinhos Guilherme Holanda e Bruno Henrique como auxiliares e Gustavo Holanda, também sobrinho, como quarto árbitro.

Em um momento em que a presença feminina no futebol só aumenta, a ex-árbitra se mostrou grata por servir de exemplo para outras jovens que também querem seguir na profissão.

“É gratificante saber que a nossa história serve de exemplo para muitas meninas. Sempre pensei que é muita responsabilidade ser referência. Eu sempre tive consciência desse papel e falo para os jovens árbitros que a gente tem que tomar cuidado com a nossa imagem, nós somos os responsáveis pelo nosso nome, pela nossa imagem e pela nossa reputação. É muito bom, para mim, saber que sou referência para algumas meninas na arbitragem. Minha intenção era essa mesmo, servir de exemplo positivo, por isso que decidi parar. Sempre pensei que ia parar com 45 anos para servir de motivação para as meninas”, disse Regildênia.

Mas, com   muita propriedade de quem viveu 20 anos a arbitragem, a ex-árbitra reconhece que é preciso ter muita força de vontade, coragem e não abrir mão dos sonhos, para poder seguir nesta carreira. Segundo suas palavras, “não é fácil a carreira, é um meio totalmente masculino e machista, apesar da busca pelo espaço das mulheres ser uma constante crescente. Mas, se há amor ao que se faz, não se pode desistir. Tem que se preparar, quebrar barreiras e não se deixar abater, pois foi o que aconteceu com ela após ouvir vários não, sofrer preconceito e falta de oportunidades.

“Eu entendo que a arbitragem ficou um pouco para trás, tivemos uma lacuna de 15 anos sem ter uma árbitra apitando uma série A – a última foi a Sílvia Regina – e, só agora em 2019, que outra árbitra teve uma oportunidade, no caso a Edna [Alves]. Mas eu acho que, com a evolução do futebol feminino e a existência de competições mais fortes, a tendência é crescer a arbitragem feminina. As mulheres da arbitragem estão cada vez mais preparadas, destemidas, o que faltam são as oportunidades e quando há, elas fazem o que a Edna vem fazendo, o que eu fiz na Federação Paulista e o que outras meninas vem fazendo Brasil afora. O que eu digo é que não se pode deixar abater, tem que acreditar em si, seguir seus sonhos e não desistir”, acrescentou.

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