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JUN
13
13 JUN 2019
SAÚDE
Prefeitura faz megaevento de capacitação visando combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
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Iniciativa é das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social e Saúde; mobilização reforça a efetividade da rede de proteção

Sensibilizar e capacitar profissionais e munícipes em geral para os sinais de alerta ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes em Marília foram os objetivos de um encontro intersetorial, realizado na manhã desta quinta-feira (13).

A iniciativa é das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social e Saúde, com apoio da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos. Cerca de 400 pessoas compareceram ao auditório da Reitoria da Unimar, onde foram realizadas a recepção, a abertura solene e as palestras.

Conforme dados apresentados no evento, o Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Marília recebeu 176 denúncias de violência ao longo do ano passado. De janeiro a maio deste ano, o total de casos soma 78.

As vítimas são crianças e adolescentes que sofreram violência física, psicológica, abuso sexual, exploração sexual, negligência ou abandono.

Os encaminhamentos são realizados pela rede de proteção, formada pelo Conselho Tutelar, unidades do Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Serviços de Fortalecimento de Vínculos Familiares, – como a Casa do Pequeno Cidadão – unidades de saúde, secretaria da Educação, entre outros.

O evento recebeu as psicólogas Sheila Maria Prado Soma e Cristina Fukumori Watarai, ambas com vasta experiência acadêmica e assistencial em instituições nacionalmente reconhecidas. A manhã foi abrilhantada pela apresentação do Projeto Guri.

Participaram da mesa a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Wania Lombardi; a coordenadora de serviços administrativos da secretaria municipal da Saúde, Ednalva Neves Nascimento; a delegada de Polícia Viviane Sponchiad; a psicóloga e docente da Unimar Nádia Antonio Kehdi, representando a instituição; a médica Celeste Maria Bueno Mesquita (Famema) e o presidente do Legislativo, Marcos Rezende.

O encontro acontece anualmente, geralmente em maio. Em 2019, em função de demandas diversas e urgentes das duas pastas, foi agendado para a segunda semana de junho. Autoridades e especialistas nas áreas da Assistência, Saúde, Educação e profissionais de formações diversas, compartilham com os participantes novas abordagens à temática.

Wania Lombardi lembrou que Marília conta com uma efetiva rede de proteção, fruto de um trabalho construído ao longo de décadas e que tem recebido a devida atenção, inclusive, com aumento no número de casos denunciados.

“Hoje há uma integração. A informação chega ao Creas e é feito o encaminhamento para a tomada de providência. Os hospitais e unidades de saúde em geral, a Polícia Civil, o Conselho Tutelar e vários outros órgãos participam dessa rede”, disse a secretária.

Ednalva Nascimento, da secretaria municipal da Saúde, lembrou que as violências fazem parte de um quadro social complexo e que precisa ser enfrentado. Ela menciona que a maior parte dos casos acontece no núcleo familiar, ou bem próximo ambiente doméstico.

“Essa luta começa com a prevenção, sempre. Acreditamos que o combate começa com informação, com sensibilização. Por isso, momentos como este são preciosos para reflexão e avaliação, para que possamos avançar nesse enfrentamento”, disse.

A Saúde, conforme explica, tem um papel importante nesse processo, inclusive contribuindo para construir um novo fluxo, envolvendo a rede de proteção que atua em Marília. Há ainda a notificação dos casos ao Ministério da Saúde, gerando dados sobre o cenário das violências no país, para nortear políticas públicas.

A violência contra a criança e o adolescente deve ser sempre denunciada. Uma das formas de fazê-la é por meio do telefone disque 100, na central mantida pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. A denúncia também pode ser feita diretamente no Creas (perto do Terminal Urbano) ou nas instituições que fazem parte da rede de proteção, incluindo as polícias e o Conselho Tutelar.

Foto: Júlio César de Carlis

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