- Sintomas nos acidentes com gênero Bothrops (Jararacas): dor e edema de intensidade variada na região afetada.
Sangramento no local da picada e coloração violácea na pele ao redor da lesão.
Alterações na coagulação sanguínea, podendo haver sangramento em mucosas.
- Sintomas nos acidentes com gênero Crotalus (Cascavéis): Dor de pequena intensidade, ou inexistente. Sensação de “adormecimento” local e edema leve.
Mal estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, agitação ou sonolência.
“Queda“ da pálpebra superior, alterações no diâmetro das pupilas, visão turva ou dupla, incapacidade de movimentação do globo ocular.
- Sintomas nos acidentes com gênero Elapidae (Corais): Vômitos e dor discreta, acompanhada de “adormecimento” local.
Fraqueza muscular progressiva e “queda” de pálpebras, dificuldade em manter a posição ereta, dificuldade para deglutir e respirar.
O QUE FAZER?
- Lavar o local com água e sabão, mantendo a vítima em repouso.
- Não fazer torniquetes nem garrotes.
- Não furar, não queimar, não sugar o ferimento nem aplicar qualquer produto sobre a lesão.
- Não oferecer substancias alternativas à vítima.
- Manter a vítima calma e encaminhá-la ao serviço de saúde mais próximo.
- Referências para soroterapia: Hospital de Clínicas (adultos) - Hospital Materno Infantil (crianças).
É comum o aparecimento de lesões cutâneas com dor local, edema com endurecimento local, bolhas, necrose cutânea, febre e mal estar.
O QUE FAZER?
- Lavar o local da picada com água e sabão.
- Manter a vítima calma e encaminhá-la ao serviço de saúde mais próximo.
- Referências para soroterapia: Hospital de Clínicas (adultos) - Hospital Materno Infantil (crianças).
É importante identificar a presença desses insetos e evitar a proximidade com suas colônias, que podem desencadear um ataque coletivo diante de sons altos, perfumes, cores fortes assim como a simples presença física.
COMO?
Esses insetos inoculam seu veneno por meio de aguilhão situado no final do abdômen.
As abelhas, ao picar, costumam deixar o seu ferrão e bolsa de veneno acoplados à pele da vítima.
O QUE FAZER?
- Em caso de ataque, a vítima deve procurar retirar-se rápida e silenciosamente do local, buscando proteger as regiões expostas do corpo.
- Em caso de múltiplas picadas é necessário remover os ferrões aderidos à pele, cuidando para que o bulbo acoplado ao ferrão não seja comprimido, pois isso faz com que o restante do veneno seja injetado no corpo da vítima. Uma lâmina metálica em movimentos cuidadosos de “barbear” pode remover seguramente os ferrões.
- Encaminhar a vítima a atendimento médico diante de manifestações alérgicas como edemas, dores intensas e rubor.
COMO?
Inoculando substância tóxica que causa dores imediatas, eritema e edema, podendo evoluir para manifestações gerais.
As taturanas do gênero Lonomia, que se apresentam agrupadas em folhas e caules de árvores, são causadoras de acidentes graves, caracterizados por síndrome hemorrágica.
O QUE FAZER?
- Encaminhar a vítima a Unidade de Pronto Atendimento.
- Observar os troncos das árvores durante o dia, onde as larvas costumam permanecer agrupadas. À noite elas sobem para a copa das árvores, onde vão se alimentar de folhas.
- Usar luvas e camisa de mangas longas ao manipular plantas.