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A Prefeitura Municipal de Marília, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura, e o Museu da Imagem e do Som (MIS), através da iniciativa Pontos MIS, promovem na próxima quinta-feira, dia 4 de outubro, o Festival de Cinema Colômbia Migrante. Sessão gratuita está programada para às 20 horas na Sala Municipal de Projeção ‘Emílio Pedutti Filho/CCM’, avenida Sampaio Vidal, n.º 245, piso superior.
 
A apresentação contará com três curtas metragens:  ‘Chiqui Chiqui: cozinheiras de sonhos ancestrais’, ‘O chamado da Terra’ e ‘Meu Pueblo’. Esta é a primeira vez que este festival acontecerá no Brasil e ocorrerá simultaneamente em várias cidades ao redor do mundo, incluindo Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Quito (Equador), Bogotá, Cali e Medellín (Colômbia), São José (Costa Rica), San Cristobal, Guadalajara, Tijuana e Cidade do México (México), Nova York (EUA), Quebeque (Canadá) Bruxelas (Bélgica), Berlim (Alemanha), Paris (França), Berna e Genebra (Suíça), Roma (Itália), Barcelona, Valência, Bilbao e Madrid (Espanha).
 
Sinopses
 
‘Chiqui Chiqui: cozinheiras de sonhos ancestrais’ (título original, ‘Chiqui Chiqui: Cocineras de sueños ancestrales’), com direção e roteiro de Jeimmy Andrea Villalobos, é um documentário colombiano de 2015 com 24 minutos de duração. ‘Chiqui Chiqui’ recupera a memória de um povo desaparecido. Com uma receita tradicional à base de milho roxo, uma comunidade relembra a sua cultura ancestral, que está em risco de desaparecer devido à exploração mineira no seu território.
 
‘O chamado da Terra’ (título original: ‘El llamado de la tierra’) tem direção e roteiro de Lucas Taffin e Human Conet. Lançado na Colômbia em 2022, é um curta-metragem documentário com duração de 22 minutos. Cinco povoados indígenas localizados entre planícies e o litoral caribenho descrevem suas relações com seus territórios e as ameaças que têm recebido por defender a vida.
 
‘Meu pueblo’ (título original: ‘Meu Pueblo) com direção e roteiro de Angie Osório e Yeimy Daza, é um documentário de 30 minutos produzido pela Colômbia e Brasil no ano de 2016. Bernardo Marin é um sacerdote influenciado pela Teologia da Libertação, que participa da luta social revolucionária pelos direitos do povo camponês no Nordeste colombiano. Ele é vitimizado e obrigado a se exilar no Brasil, onde materializa seus ideais, deixando uma marca importante.
 
Fotos: Divulgação