Somente neste ano devem ser iniciadas as obras de 1.500 unidades. “Temos o compromisso de construir durante o mandato, quatro mil moradias para a população que mais precisa e que sofre com o aluguel cada vez mais caro. O programa de desfavelamento é só o começo. Nossa meta é ajudar as famílias a realizar o sonho da casa própria. Já mantivemos contato com o governo federal e estadual para buscar parcerias e oferecer moradias dignas, num preço justo”, concluiu o chefe do Executivo Vinícius Camarinha.
Desfavelamento – A Prefeitura Municipal, através da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdurb) confirmou para até novembro, a previsão de entrega das 140 casas do programa de desfavelamento, construídas pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, numa parceria entre o município e o governo Federal. As unidades fazem parte do núcleo Marina Moretti, localizado em frente ao recinto de exposições da Examar.
Atendendo as exigências do decreto municipal as famílias cadastradas no programa de desfavelamento não poderão possuir outra moradia registrada e deverão comprovar renda familiar de até R$ 1.600 reais por mês.
Do total das 140 casas, 33 serão para famílias do “linhão” do Jardim Santa Antonieta, 58 para moradores da favela do Jânio Quadros e 49 para os da Vila Altaneira. A demolição das casas do Linhão – solicitada pela CPFL (Companhia Paulista Força e Luz) – deve ocorrer após a transferência total dessas famílias.
Organização social – De acordo com a Emdurb, até que as casas e o remanejamento das famílias sejam feitos, os moradores deverão participar de ações sociais promovidas pela Emdurb e pelas demais secretarias com o intuito de apresentar à comunidade as regras enquanto futuros mutuários do conjunto habitacional. As famílias sairão da condição de moradores de áreas invadidas para mutuários, com prestações a pagar e um espaço a zelar. Os imóveis de 40 metros quadrados terão dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro, além de piso cerâmico e faixa de azulejos. A média de valor mensal que uma família vai pagar por unidade, segundo Alonso, é R$ 25.
De acordo com o presidente da Emdurb, Cléber Pinha Alonso, os governos anteriores praticamente travaram o sistema habitacional no município, agravando o déficit e afetando a população carente. “O prefeito Vinícius já começou a reverter essa situação pelos contatos políticos com os governos Federal e do Estado, e em breve vamos colher os frutos para beneficiar os marilienses que sonham com a moradia própria”, destacou.
Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz