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A Secretaria Municipal da Saúde, em parceria com o Conselho Regional de Fonoaudiologia, promoveu nesta terça-feira,  “Campanha da Voz”. No total, 10 fonoaudiólogas atenderam a população na Upes (Unidade de Prevenção e Educação em Saúde) no Terminal Rodoviário Urbano, das 8 às 16 horas, coincidindo com o dia mundial da voz.

O balanço indica 70 pessoas atendidas, a grande maioria idosas.  Houve o encaminhamento de 16 para o setor de otorrinolaringologista da Secretaria Municipal da Saúde. Após novos exames, se houver necessidade, passarão por tratamento. “O resultado foi excelente. O objetivo da campanha, é levar informação à população uma vez que muita gente só dá valor quando apresenta algum tipo de deficiência vocal”, comentou Ana Cristina de Almeida Sornas, encarregada da Unidade Municipal de Fonoaudiologia.

O problema mais comum é a rouquidão, além de ardência, pigarro e cansaço vocal. Uma das categorias mais afetadas é a dos educadores, segundo pesquisa do Sindicato dos Professores da Rede Particular. Também precisam ter atenção especial os profissionais de teleserviços, religiosos, cantores e comunicadores de rádio e televisão.

Os especialistas acham fundamental esse tipo de evento para levar informação à população, principalmente para as pessoas que utilizam o potencial vocal como forma de trabalho.  É preciso, por exemplo, cuidado com a utilização da voz por horas seguidas e em ambiente ruidosos, tensão muscular, padrão respiratório alterado, cigarro, ar condicionado, bebida alcoólica, alergias respiratórias e estresse. Deve existir também um cuidado especial na terceira idade. Nesta fase, os cuidados com a saúde, resistência e aprimoramento da voz são fundamentais para a plasticidade vocal.

A falta de informação é tão grande, que quando há um problema vocal, a maioria das pessoas apela para gargarejos, pastilhas e sprays, achando que o tratamento se consiste apenas nisso. Muitas vezes, essa prática pode agravar o quadro. Por isso, na campanha é utilizado o slogam “ Em todos os ciclos da vida, seja amigo da sua voz. Cuide dela”.

Ana Cristina lembra que quem necessitar de um atendimento especializado é só procurar qualquer unidade de  saúde municipal.

Assessoria de imprensa

Foto Wilson Ruiz