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JUN
16
16 JUN 2015
Grevistas impedem trabalho, fecham garagem municipal e agridem servidores
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Tumulto, empurra-empurra e atraso nos serviços prestados à população, como coleta de lixo e transporte escolar. Foram os registros da ação dos servidores em greve na manhã desta segunda-feira (15), em frente à garagem municipal. De acordo com o secretário de Serviços Urbanos, Avelino dos Santos Modelli,  por volta das seis e meia da manhã, grevistas e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais foram para a garagem, localizada na Avenida República, zona Norte e fecharam os portões do local com cadeados e correntes. Ao chegarem para trabalhar, os demais servidores foram impedidos de entrar. “É preciso respeito com aqueles que escolheram trabalhar e não aderir a essa paralisação. Os servidores foram impedidos, houve empurrões, agressões e bate boca. Lamentável tudo isso, porque prejudica, inclusive, a saída de caminhões da coleta de lixo, garis, ônibus do transporte escolar e o abastecimento do Corpo de Bombeiros que acontece na garagem municipal”, relatou o secretário de Serviços Urbanos, Avelino Modelli, que chegou a ser agredido por um dos manifestantes. Ele foi empurrado e derrubado ao chão.

A Polícia Militar foi acionada e acompanhou a manifestação grevista, que contou com aproximadamente 50 pessoas. O movimento paredista completou nesta segunda-feira 33 dias.

Modelli revelou ainda que três boletins de ocorrência foram lavrados: pela ação dos grevistas em impedir a entrada dos servidores e dois por agressão ao próprio secretário e à supervisora da frota da Secretaria de Serviços Urbanos, Alessandra Viana.

Com cartazes e carros de som, os grevistas hostilizavam as pessoas que chegavam para trabalhar. Muitos para manter distância do movimento ficaram sentados na calçada de uma indústria alimentícia em frente da garagem municipal.

“A adesão à greve na nossa secretaria é muito pequena, insignificante, cerca de meia dúzia de funcionários que não atrapalha em nada o andamento do trabalho realizado pela Secretaria de Serviços Urbanos. Muitos me procuraram pedindo para entrar e exercer o seu papel normalmente, para esses pedimos paciência e agradecemos pela preocupação com o trabalho. O Sindicado dos Servidores optou nesta segunda-feira por um ato mais agressivo e intimidador. Eles até podem fazer greve, mas precisam respeitar àqueles que não concordam com essa maneira de reivindicar melhorias salariais ou de condições de trabalho. A Prefeitura já divulgou a realidade econômica por qual passa e é fundamental consciência de que a população não pode ser afetada e pagar pela ação truculenta de alguns manifestantes. Acreditamos também ser um movimento político de opositores ao atual governo municipal”, destacou Modelli.

Vítima da ação dos manifestantes, a supervisora da frota da Secretaria de Serviços Urbanos, Alessandra Viana, foi agredida ao chegar para trabalhar. “Tentei entrar para meu dia normal de trabalho, vi toda a manifestação em frente à garagem, mas por não concordar com a greve, decidi entrar, para inclusive, bater meu ponto normalmente. Fui empurrada e jogada ao chão pela professora da Emei Roda Peão, Maria Luiza Lopes. Sofri um acidente há alguns meses, fraturei a coluna e com a queda de hoje trinquei o pé esquerdo, além de estar com muita dor nas costas. Vou precisar ficar afastada 15 dias das minhas funções. Fiz boletim de ocorrência, exame de corpo de delito e agora vou até o fim para punir quem não respeitou o meu simples direito de trabalhar. O que mais me chamou a atenção, foi o que disse o presidente do sindicato, Mauro Cirino, ao me ver caída: ‘Quem não adere à greve é isso que leva’, (sic)”, relatou Alessandra Viana.

Na quinta-feira passada (11), manifestantes também ligados à greve já haviam tumultuado a saída de alunos da Emei Sementinha, localizada no Jardim Planalto, zona Sul. Com carros de som, cartazes e apitos, os grevistas assustaram pais que foram à escola para buscar seus filhos e para a retirada do uniforme de inverno. A festa que marcaria a entrega do benefício aos alunos precisou ser cancelada.

Para garantir a segurança da comunidade, a direção da escola acionou a Polícia Militar e lavrou um boletim de ocorrência por perturbação do sossego. Servidores da Emei que estavam trabalhando foram ofendidos na saída.

Pais e responsáveis pelos alunos lamentaram a atitude do sindicato e dos grevistas.

Com a manifestação, a entrega dos uniformes só aconteceu no dia seguinte.

 

Assessoria de Imprensa

Fotos: Wilson Ruiz

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