A Secretaria Municipal da Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, está divulgando novo balanço sobre a dengue em Marília. Emrelação aos dados anteriores, há quase duas semanas, foram confirmados mais 19 casos autóctones, elevando o total no ano para 149. Autóctones, são os casos da doença contraídos no próprio município.
No momento, os bairros com maior concentração da doença são Cascata, Jóquei, Nova Marília, Argolo Ferrão, Chico Mendes, Alto Cafezal, Marília e Castelo Branco. Recentemente, no Argolo houve um mutirão para eliminação de criadouros. Foi uma frente entre as secretarias da Saúde e Serviços Urbanos. No momento, o trabalho de nebulização para combater o mosquito transmissor está acontecendo no Alto Cafezal. “É fundamental que além do serviço público haja a colaboração da população para a eliminação dos criadouros. A ação conjunta é básica para o controle da infestação. As estatísticas mostram que 80% dos criadouros estão em prédios particulares. Ainda bem que em Marília temos uma estrutura da saúde pública compatível para um momento preocupante como esse, visando evitar, por exemplo, a epidemia de Bauru, onde mais de dois mil casos da doença foram registrados esse ano”, comentou o secretário Márcio Travaglini.
Há expectativa para os próximos dias, é a confirmação da metereologia, ocorrendo uma queda acentuada da temperatura para inibir a procriação do mosquito Aedes Aegypti. “O mosquito tem característica tropical. Em março choveu em Marília190 milímetrose até agora em abril120 mm. Isso favorece os criadouros. Estamos torcendo, por isso, por uma queda drástica dos termômetros”, completou.
A dengue clássica, referente aos casos de Marília, tem como sintomas mais comuns febre alta de início repentino, dores e vermelhidão pelo corpo e prostração. Em crianças, não está descartado o registro de vômito e diarréia.
Assessoria de Imprensa
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