Dez anos após o primeiro caso em humanos, Marília conseguiu frear a transmissão de leishmaniose visceral, doença que fez 43 vítimas na cidade e matou três pessoas na última década.
Em 2021, segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, a cidade não teve nenhum caso registrado.
A doença é transmitida pelo mosquito-palha, que se reproduz em meio à matéria orgânica. Por isso, o risco é maior em regiões em que existem criações de porcos, galinhas, acúmulo de folhas e galhos secos, entre outros rejeitos em decomposição.
Cães que não recebem cuidados adequados e vivem próximo a estes locais podem contrair a infecção e virar hospedeiro do protozoário que provoca a doença. Por isso, a atenção aos animais deve ser redobrada, principalmente, em regiões urbanas e rurais mais vulneráveis.
Em 2020, a cidade registrou três casos em humanos. Todos os pacientes sobreviveram. Já no ano anterior, o município teve cinco registros e um óbito.
Em 2018 foram quatro casos, nenhum fatal. Um ano antes, a cidade registrou recorde da doença com 16 positivos, mas sem nenhum óbito.
Já em 2016, a cidade havia registrado dez casos e um óbito. Em 2015, foram dois (sem mortes) e no ano anterior duas vítimas, com uma fatal.
O primeiro registro de Leishmaniose Visceral em humanos na cidade foi em 2011 no bairro Santa Antonieta. A região Norte da cidade ainda é considerada a mais vulnerável à doença.
Colaboração de Texto: Site Marília Notícia
Fotos: Divulgação