Município entregou 97 certificados emitidos pela unidade do Senac, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Os anos de 2020 e 2021 não foram nada fáceis para os brasileiros e para toda a humanidade. A pandemia de covid-19 pegou a todos de surpresa, e o que, em um primeiro momento, parecia ser uma doença isolada, se tornou um problema global. De repente, praticamente todos os países do mundo se viram frente a uma situação nunca vista na história moderna.
Assim, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, em parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, lançou o projeto “Acolha a Vida”, cuja primeira etapa procurou levar informações para conscientizar e contribuir para a formação e desenvolvimento de ambientes familiares e sociais sadios, objetivando a promoção de relacionamentos saudáveis e sustentáveis.
A segunda fase do projeto teve início em 23 de setembro de 2022 e foi concluída em 16 de junho de 2023, com turmas de CNV (Comunicação Não-Violenta) no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) para servidores municipais da Secretaria de Assistência, Saúde, Educação e profissionais que atuam na prevenção e valorização à vida. Foram cinco turmas, totalizando 110 participantes dos quais 97 foram certificados nesta quarta-feira, dia 27 de setembro, e qualificados a multiplicar o conteúdo em que foram abordados os fundamentos e estratégias da cultura da paz tendo em vista que a CNV ensina a linguagem da empatia e compaixão, aflorando a capacidade de se colocar no lugar do outro e entendê-lo, o que é de grande valia na prevenção à depressão e ao suicídio.
A certificação foi realizada na Acim (Associação Comercial e de Inovação de Marília) e contou com a presença da secretária-adjunta de Assistência e Desenvolvimento Social, Rita Andrea Sartori Zafred, secretária-adjunta de Direitos Humanos, Zileide dos Santos Bernardo, e técnica de Desenvolvimento Profissional do Senac, Cássia Cristina Queiroz Monteiro, psicóloga Raquel Rodrigues Simi de Mattos, , pós-graduada em saúde mental e atenção psicossocial e o economista João Bertolotti, professores do Senac e estudiosos da cultura da paz. A aluna Cilmara Carreiro Piza, supervisora de Educação do Estado, apresentou breve relato sobre aplicação da CNV em sua atuação profissional. A secretária-adjunta Rita Sartori agradeceu a presença de todos, ratificou a importância da capacitação para aplicação nos serviços socioassistenciais e ressaltou a relevância da secretária municipal de Direitos Humanos, Wania Lombardi, secretária municipal da Assistência Social à época, por sua preocupação em capacitar servidores para realizarem com mais assertividade a escuta qualificada e o acolhimento dos usuários dos serviços e também aplicação entre eles. “Infelizmente, a pandemia aconteceu e deixou consequências devastadoras, superar tudo isso nem sempre é fácil, mas devemos reunir forças e seguir em frente. É preciso cuidar da saúde mental e a secretária Wania Lombardi teve a sensibilidade de perceber isso”, frisou a secretária-adjunta Rita Sartori.
Cássia Cristina Queiroz Monteiro, do Senac, comentou que “a saúde mental foi negligenciada e vista por muito tempo de forma pejorativa. A pandemia evidenciou que a saúde mental é tão importante quanto a saúde física e a Comunicação não Violenta é uma das ferramentas que pode e deve ser utilizada para contribuir com ela”, observou.
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