Três áreas receberam um intenso trabalho das equipes da Prefeitura Municipal, nas últimas quatro semanas, com visitação dos imóveis, limpeza pública e nebulização usando equipamento acoplado a veículo
As ações para controle da dengue que foram realizadas pela Prefeitura Municipal de Marília em bairros da zona Norte vêm demonstrando resultados positivos em relação ao surgimento de novos casos confirmados ou mesmo investigados para a doença. A área ‘em L’ que compreende parte do bairro Palmital e se estende até o fim do conjunto residencial Alcir Raineri era considerada a mais endêmica da cidade, mas hoje as unidades de saúde da região já apontam uma menor incidência de casos suspeitos.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) Castelo Branco e a Unidade de Saúde da Família (USF) JK, que são responsáveis pelo atendimento a moradores dos bairros da região mais endêmica, chegaram a somar 108 casos suspeitos em duas semanas seguidas. O momento coincidiu com o início da nebulização da região. Após este início, os números caíram progressivamente nas semanas seguintes para 99, 86 e 56, o que significa a redução pela metade do índice atingido no pico.
A região recebeu quatro ciclos de nebulização com equipamento acoplado a veículo - conhecido pela sigla NAV, mutirões de visitação dos imóveis aos finais de semana e força-tarefa para limpeza de áreas que são alvo de toneladas de descarte irregular de lixo, um crime ambiental. Esses serviços foram realizados pelas Secretarias Municipais de Saúde, de Limpeza Pública e Serviços Urbanos, de Obras Públicas e de Meio Ambiente, além do apoio da Codemar (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Marília) e Emdurb (Empresa Municipal de Mobilidade Urbana de Marília).
Além disso, nesta sexta-feira, 15, durante reunião semanal do Comitê Municipal de Enfrentamento às Arboviroses - que são as doenças dengue, chikungunya e zika, veiculadas pelo mosquito Aedes aegypti - a supervisora da Vigilância Epidemiológica, Alessandra Arrigoni Mosquini, apresentou informações passadas por técnicos do Ministério da Saúde que podem apontar o controle da doença em Marília.
“Foi explicado que cidades e Estados que tiveram o crescimento dos casos antecipadamente, logo nas primeiras semanas do ano, tendem a ter estabilização nas confirmações e notificações. Mas isso não quer dizer que devemos parar o serviço. Seguiremos trabalhando para não deixar que uma nova onda de dengue atinja a cidade”, explicou a supervisora da Vigilância Epidemiológica, Alessandra Arrigoni.
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