Para o diretor Márcio Martins, espetáculo nasce do coletivo, do encontro entre corpos, vozes, desejos e memórias
O Bosque Municipal recebe neste sábado, 1º de novembro, às 16h, a apresentação do espetáculo Teatral “Sincretismo”, fruto de um projeto de pesquisa artística desenvolvido pelo grupo ELAM de Teatro, que surge do desejo de explorar a temática da identidade do povo brasileiro, na imersão dos simbolismos de um Brasil cheio de crenças, ritos, costumes e culturas.
O Bosque Municipal fica na Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 1001, na zona Leste.
O Projeto Sincretismo 2025 foi selecionado no Edital para Fomento à Execução de Ações Culturais, do Programa Nacional Aldir Blanc – PNAB 2024.
Iniciado em agosto, após abertura pública das inscrições, destinadas a maiores de 15 anos, contando com a participação de 30 interessados, o processo de criação ocorreu em dez encontros, onde o teatro, a dança, o canto e a musicalidade foram explorados pelos arte-educadores Letícia Rodrigues e Márcio Martins.
Com a participação da educadora e bailarina Pietra Lincah, as cenas que compõem o espetáculo foram criadas de forma colaborativa, tecidas a partir das experiências, percepções e trocas entre os participantes.
A concepção e a direção do Projeto é dos atores e arte-educadores Márcio Martins e Letícia Rodrigues, que contam com uma equipe composta por Calu Monteiro, Livia Neves, Gabriele Chicilia e Kathleen Almeida.
O elenco é composto por Aisha Reginato, Alan Vicente, Ana Carla Rissi, Bea Nonato, Beatriz Gabriele, Bia Conte, Carina Naomi, Gui Nascimento, Gustavo Bonilha, Isabela Santos, Jessica Thedoc, Johnny Franco, Ju Salla, Juan Rissa, Lucas De Lira, Rafael Martins, Renatta Romma, Rodrigo Gomes e Will Martins.
Segundo Márcio Martins, Sincretismo é um mergulho em nossas raízes, ancestralidade, em nossa essência. “Um espetáculo que nasce do coletivo, do encontro entre corpos, vozes, desejos e memórias. De cada um e de todos nós. Elementos da natureza, da cultura popular, das crenças, da resistência e de nossa ancestralidade, compondo uma narrativa viva sobre identidade, pertencimento e liberdade. Em ‘Sincretismo’ o tempo nos faz revisitar quem fomos, para compreender quem somos e o que poderemos ser daqui por diante”.
Foto: Divulgação