Almejando promover reflexões e ações no combate à violência contra mulheres e meninas, a Secretaria de Assistência Social e Cidadania, por meio do Centro de Referência da Mulher e do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, promoveu iniciativas de conscientização em apoio à Campanha com o tema “21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres 2025”.
Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Campanha tem como propósito mobilizar a sociedade e os governos a investirem na prevenção e na eliminação da problemática, sendo parte de um movimento internacional – 16 dias de Ativismo, com início em 1991, por 23 mulheres ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres, objetivando divulgar dados e incentivar diversos atores da sociedade civil e do poder público a propor medidas de prevenção e combate à violência, assim como ampliar os espaços de debate com a sociedade.
Apesar de mundialmente a ação durar 16 dias, a Campanha, no Brasil, tem um total de 21 dias, ao iniciar no Dia da Consciência Negra (20/11), uma vez que as mulheres negras são as maiores vítimas de violência, e encerrar no Dia Internacional dos Direitos Humanos (10/12), que promove a reflexão na busca pelos direitos básicos de todos os seres humanos, como dignidade, liberdade e igualdade.
A atividade foi realizada no Terminal Rodoviário Urbano com sensibilização para o enfrentamento à violência contra a mulher, informação sobre os serviços de proteção existentes no município, orientação sobre as formas de denúncia e fortalecimento da conscientização social acerca da temática.
“Unimos os dois serviços, CRAM e CREAS, que atuam na prevenção da violência contra a mulher, para fortalecer ações, promover informação e incentivar políticas públicas que impactem positivamente a vida daquelas que sofrem violência cotidianamente, seja de qual espécie for,” pontuou a assistente social coordenadora da Proteção Social Especial de Média Complexidade, Andréa Luiza Mataran Carrera.
A secretária de Assistência Social e Cidadania, Hélide Maria Parrera, esclareceu a importância do trabalho realizado com a população no Terminal Rodoviário Urbano.
“Não podemos fechar os olhos para as estatísticas de violência contra as mulheres no Brasil. Precisamos divulgar o trabalho que já é realizado e contribuir para apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade para fortalecer a rede de proteção. A intervenção realizada por nossa equipe foi breve, objetiva, educativa e assertiva. Dessa forma contribuímos para que mais pessoas tomem conhecimento do que temos a oferecer em Marília e de que nenhuma mulher em situação de violência está sozinha,” concluiu a secretária de Assistência Social.
Serviços:
CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social
Av. Brasil, 214 – Centro – CEP: 17509-052
Fone: (14)3413-9118/ (14)3432-3979/ (14)3413-8639 / (14)98195-0256
E-mail:
[email protected]
Horário de Atendimento: das 8h às 17h.
Para famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por ocorrência de:
- Violência física, psicológica e negligência;
- Violência sexual, abuso e ou exploração sexual;
- Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida socioeducativa ou medida de proteção
- Tráfico de pessoas;
- Abandono;
- Vivência de trabalho infantil;
- Situação de rua e mendicância
- Descriminação em decorrência da orientação sexual e ou raça etnia.
Centro Municipal de Referência da Mulher – CMRM
Endereço: Rua Quatro de Abril, 763, centro – Marília/SP CEP: 17500 – 012
Telefone: (14) 3434-2721 ou (14) 98205-1375
E-mail:
[email protected]
Funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 17h
Realiza:
- Atendimento e orientação;
- Viabiliza abrigo em casos emergenciais com hotéis parceiros do serviço;
- Orienta, monitora e encaminha para outros serviços da rede, públicos e privados;
- Elabora relatório de devolução do caso para os serviços ou em casos solicitados por terceiros;
- Orienta sobre a realização do boletim de ocorrência e medida protetiva;
- Orienta, dá suporte e dialoga com as voluntárias sobre os atendimentos que realizam;
- Gerencia lista de espera de atendidas com interesse em acompanhamento psicológico;
- Planeja e organiza a Rodas de Conversa que ocorrem semanalmente.
Fotos: Divulgação