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JUN
12
12 JUN 2015
Manifestantes causam tumulto e entrega de uniformes de inverno é adiada
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A entrega de uniformes de inverno na Emei Sementinha, zona Sul, esperada por alunos e familiares e prevista para a tarde desta quinta-feira (11) foi prejudicada e precisou ser cancelada pela direção da escola, por causa das manifestações de servidores públicos que permanecem em greve.

De acordo com a diretora da escola, Daniele Daiana Rodrigues de Souza, para a entrega dos uniformes a escola havia enviado um comunicado aos familiares. “Faríamos uma festa para a entrega dos uniformes de inverno, como é de costume, as crianças estavam entusiasmadas, os pais já haviam pedido esse benefício, porém fomos surpreendidos com a chegada dos manifestantes, com cartazes e gritos, o que deixou nossos alunos assustados. Ratifico que respeitamos o movimento, mas também gostaríamos de ser respeitados, há uma liberdade de escolha e nós escolhemos por trabalhar, decidimos que nesta escola iríamos trabalhar. Não aceitamos a perturbação do sossego, a posição adotada e tomada pelos manifestantes, que inclusive, ofenderam nossos funcionários no momento da saída. Ao meu ver, é uma falta de respeito, eles precisam aceitar a posição daqueles que decidiram pelo trabalho, pela manutenção do atendimento às crianças. O que mais nos incomoda é o envolvimento dos alunos, que esperavam pelos uniformes e que ficaram assustados com o tumulto da manifestação grevista”, relatou a diretora da Emei, Sementinha.

Daniele Souza revelou ainda que nesta sexta-feira explicará aos pais sobre o ocorrido e então fará a entrega dos uniformes de inverno, compostos por quatro peças: conjuntos de calça, jaqueta e duas camisetas manga longa.

Boletim de ocorrência

Ao ter a saída dos alunos e funcionários prejudicada com a presença dos cerca de 150 manifestantes, a direção da Emei resolveu lavrar um boletim de ocorrência para garantir a segurança da comunidade. “Estou aqui para garantir a segurança das nossas crianças, ficamos realmente com medo de tudo isso, por isso acionei a Polícia Militar. Temos na escola crianças de um ano e que saíram chorando e esse não é o tratamento que oferecemos aos nossos alunos”.

Localizada no Jardim Planalto, a Emei Sementinha conta com 420 alunos, de um ano e dois meses a cinco anos. Atende bairros como Planalto, Parque dos Ipês, Vila Real e Teotônio Vilela.

Assustados, pais criticaram manifestação dos grevistas no portão da escola

Ao buscar o filho de três anos, a dona-de-casa, Yara Mota dos Santos foi surpreendida com a presença dos manifestantes e da Polícia Militar no portão da escola. “É lamentável tudo isso, péssimo mesmo, aqui não é local de fazer greve, de assustar nossos filhos. Quando cheguei com o meu marido para buscar meu menino, me deparei com tudo isso, imaginei que pudesse ter acontecido algo muito ruim. É uma pouca vergonha, repito aqui não é lugar de fazer greve, as crianças ficaram apavoradas”, comentou.

“Esperávamos o uniforme, meu filho estava ansioso por isso, ia até participar da solenidade de entrega. Acredito que se quiserem protestar, que façam na Prefeitura, mas jamais envolver as escolas, as crianças, que foram prejudicadas com o que aconteceu hoje aqui. Era para ser uma festa, afinal, todos esperam pelo uniforme, que iguala os alunos, que nos traz economia. Sei que ainda vamos receber, mas a festa foi prejudicada pelos grevistas”, afirmou a dona-de-casa Andréia Mota Ferraz.

A atitude dos manifestantes também foi desaprovada pelo pai de aluno, o porteiro, Carlos Roberto de Lima. “Querem protestar podem fazer, mas não envolvam meu filho. Assustou todo mundo, eu nunca tinha visto uma coisa dessa”, concluiu.

Assessoria de Imprensa

Fotos: Wilson Ruiz

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