Multas
Diante dessa situação, a partir de agora a Prefeitura estará adotando uma ação mais enérgica com relação aos proprietários de imóveis que insistem em manter criadouros do mosquito Aedes agypti: serão aplicadas multas, que variam de R$ 180 a R$ 720,00. No caso de imóveis fechados, cujos proprietários não são localizados, a penalidade vai de R$ 1 mil a R$ 5 mil. “Nós não podemos colocar em risco a saúde pública dos vizinhos em virtude da falta de conscientização desses moradores”, afirmou o chefe do Executivo.
Parceria
O diretor regional da DIR, Luís Carlos de Paula e Silva, destacou o empenho da prefeitura no combate à dengue. Aliás, a parceria entre Estado e Município está sendo intensificada tanto que um comitê gestor que foi criado (vai se reunir semanalmente para acompanhar as ações e definir novas estratégias) também terá representantes do Governo do Estado.
“Nós viemos trazer o apoio do Governo do Estado e estamos adotando a mesma atitude em todos os municípios de nossa região”, observou o diretor regional ao enfatizar que são necessárias ações conjuntas, unir esforços, para combater a doença tanto de forma preventiva como também de tratamento às pessoas com dengue.
Ação da Prefeitura elimina área de risco no Cavallari
Logo após a primeira reunião do comitê gestor criado para definir ações de combate à dengue em Marília, o prefeito Vinicius Camarinha acompanhou a eliminação de uma área de risco de criadouros do mosquito transmissor da dengue no jardim Cavallari, zona Oeste da cidade.
Com a autorização dos proprietários, máquinas da Prefeitura estiveram no antigo poliesportivo para tampar a piscina que mantinha água parada (mesmo que controlada pelos agentes de saúde, com aplicação de produtos químicos) e ao mesmo tempo destruir a sauna e vestiários, tudo isso abandonado já que a área está sob uma demanda judicial.
Essa era uma antiga reivindicação dos moradores, mas que por ser um imóvel particular a Prefeitura não poderia tomar providências sem uma autorização judicial ou dos proprietários, o que ocorreu agora. “Estamos eliminando esse lugar de risco, tanto da dengue como também da ação de criminosos e desocupados que viviam aqui, com a autorização dos proprietários”, observou o prefeito Vinicius.
O representante dos proprietários da área, Beto Cavallari, elogiou a iniciativa da Prefeitura em buscar uma solução para o problema e, diante disso, foi emitida autorização por escrito para demolir a construção ali existente, bem como tampar a piscina. “Não tem como você não se mobilizar, tem que contribuir para solucionar esse problema”, afirmou.
Já os representantes de Associações de Moradores agradeceram a prefeitura pela atitude, já que era um problema que se arrastava há vários anos. “Nós só temos a agradecer a prefeitura que está conseguindo resolver o problema da dengue e também da criminalidade que ocorria aqui”, afirmou o presidente Associação Moradores do bairro Cavallari, Ricardo Batista Rodrigues (a entidade representa 11 bairros da zona Oeste).
Assessoria de Imprensa
Fotos: Wilson Ruiz
