As medidas emergenciais de redução de despesas, determinadas por meio de decreto, já refletiram numa economia de R$ 1 milhão e 700 mil reais aos cofres da Prefeitura. O balanço foi divulgado neste fim de semana pelo prefeito Vinicius Camarinha, ao receber o relatório parcial dos primeiros 60 dias dessas ações. “Isso é fundamental: fazer gestão com responsabilidade significa economizar no que for possível e investir no que é prioridade”, afirmou o chefe do Executivo.
Após 90 dias do decreto emergencial, o prefeito Vinicius anunciou que o horário de atendimento das repartições públicas municipais será normalizado a partir desta segunda-feira (02/02), retornando para o período das 8 às 17 horas. Apesar disso, todas as demais medidas emergenciais de contenção de despesas serão mantidas.
As medidas emergenciais de economia foram adotadas devido à queda no repasse de receitas do Estado (como ICMS) e da União (FPM), que nos últimos meses foi de 20 a 30% e está afetando as contas públicas de todas as Prefeituras do país. O decreto estabeleceu que a Prefeitura reduzisse o horário de atendimento (das 8 às 14h, ou seja seis horas sem interrupção) por um período de 90 dias.
Economia importante
Balanço parcial, referente aos primeiros 60 dias, indica que houve uma economia aos cofres municipais superior a R$ 1 milhão e 700 mil reais, principalmente em energia elétrica, telefone e combustível.
Em média essas despesas foram reduzidas em 30%, mesmo com os índices de reajuste autorizados pelo governo federal (no caso dos combustíveis e energia). O balanço final das medidas (do prazo total de 90 dias) deve ser divulgado durante o mês de fevereiro.
Relatório parcial (60 dias):
Participação de todos
Ao comentar o balanço parcial, o prefeito Vinicius Camarinha lembrou que na época a Prefeitura de Marília saiu na frente, antecipando-se às medidas semelhantes adotadas posteriormente pelas demais Prefeituras, pelo Estado e União. “Foram medidas importantes. Gostaria também de agradecer a participação de todos os servidores que cumpriram o decreto (estabelecia redução de 30% nas despesas) sem prejudicar o atendimento aos contribuintes”, afirmou o prefeito Vinicius Camarinha.
“Estas medidas adotadas tiveram o objetivo de garantir o pagamento dos salários dos servidores, no final do ano passado, e também o funcionamento de setores prioritários como serviços urbanos, saúde e educação”, observa o secretário municipal de Economia e Planejamento, Rodrigo Zotti.
Apesar do decreto emergencial de três meses, serviços essenciais como escolas, postos de saúde, Casas do Pequeno Cidadão, CRAS e também poliesportivos não sofreram alteração de horário de funcionamento.
Assessoria de Imprensa
Foto: Wilson Ruiz