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SET
12
12 SET 2013
Daem busca saídas emergenciais para ‘resolver’ falta d´água no município
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“Hoje Marília está no limite de abastecimento e há a necessidade de investir em novos mananciais”. Esta é a afirmação do diretor do Departamento de Água e Esgoto (Daem), João Carlos Polegato, que reconhece a fragilidade no fornecimento de água, devido a falta de investimentos nos últimos ano em todo o sistema: da captação, reservatórios até a distribuição. “Como uma casa precisa de manutenção, o sistema de fornecimento também precisa, e isso não aconteceu na última administração”, frisou.

Por conta disso, nos últimos quinze dias Marília viveu uma sequência de queimas de bomba em poços isolados. O primeiro problema aconteceu no Cavalete que abastece a região do Nova Marília, zona sul da cidade. Sem uma bomba reserva, a região sentiu a falta de água por cinco dias até a reposição do equipamento.

Na mesma semana, queimou a bomba do Poço Guarani que produz 200 mil litros de água hora e abastece boa parte da região sudeste da cidade e zona norte. A exemplo do que aconteceu no Cavalete, o conserto da bomba levou em média cinco dias.

Não muito tempo depois, quebrou a adutora do Canaã que está a 6,5 metros de profundidade. O vazamento consumiu quase toda a água do Jardim Acapulco e o problema também levou em média cinco dias para ser resolvido.

Em seguida foi a vez do Segundo Recalque, que faz a captação dos rios do Peixe e Arrependido e que responde por cerca de 60% da água de Marília, sofrer com a queima da bomba e do motor. “O período para a troca de cada bomba que queima é um complicador. Como todas as bombas são recondicionadas, muitas vezes a gente troca a reserva e a mesma também não está boa. Para evitar esse tipo de situação, o Daem juntamente com a Prefeitura já está realizando o levantamento de custos para aquisição de bombas novas que possam ser trocadas, no caso de queima”, explicou.

Conforme explicou o diretor do Daem, para tentar minimizar a falta de água o departamento tem ‘puxado’ água de um poço para o outro, o que gera uma sobrecarga no sistema de abastecimento e as bombas acabam não aguentando. “As bombas estão quase todas recondicionadas. Não temos equipamentos novos. Hoje estamos reformando as bombas dos setenta poços existentes em Marília; cinco somente do Poço Guarani”, disse.

Palmital – De acordo com Polegato, hoje, enquanto o Daem buscava medidas para atender o abastecimento na zona norte, a bomba do poço do Águas de Marília no Palmital, considerado o maior poço existente em Marília e que abastece toda a região do Fernando Mauro, Prolongamento Palmital e Lavínia, quebrou, deixando toda a população daquela região sem água. Para atender os bairros, foi realizado remanejamento de água do Cascata para o poço da região. “A bomba vai ser colocada entre hoje à noite e amanhã cedo para resolver o problema”, explicou.

Distritos  – Já protocolado e aprovado pelo governo do Estado, o projeto para a perfuração de dois poços irá  minimizar o problema de falta de água nos distritos de Lácio e Padre Nóbrega. As obras vão ser executadas com verba estadual e contrapartida do município. O recurso já foi liberado e aguarda repasse para dar início à licitação, contração de empreiteira e efetivamente aos trabalhos que proporcionarão melhor qualidade de vida para os moradores.

O projeto contempla a perfuração dos poços com capacidade de vazão de 15 mil litros de água/hora cada; o suficiente para atender 1.700 pessoas, cerca de 400 famílias.

Atualmente a situação mais crítica é sentida pelos moradores do distrito de Padre Nóbrega.

Até que as obras tenham início, o Daem já colocou em funcionamento um poço existente no Condomínio Terra Verde para atender ao distrito de Padre Nóbrega. O mesmo deve acontecer em Lácio com a perfuração de um poço, em breve.

Para o prefeito Vinícius Camarinha esse é apenas o primeiro passo para a resolução de um problema maior.  “Não temos capacidade de recursos, por isso a necessidade desse alinhamento com os governos Federal e Estadual. Não vamos medir esforços para resolver o problema da falta de água em Marília, uma situação que se arrasta há muitos anos e que tem penalizado a população, principalmente das regiões mais carentes. A cidade cresceu e nenhum investimento em abastecimento de água foi feito”, concluiu.

 

Projeto emergencial vai melhorar abastecimento no Santa Antonieta

Segundo afirmou o diretor do Daem, João Carlos Polegato, a administração Vinícius Camarinha já conquistou recursos para colocar em prática projeto que vai minimizar o problema da falta de água em pontos críticos do Jardim Santa Antonieta, zona norte da cidade, através da construção de uma caixa de captação e de uma rede adutora nas proximidades da barragem do Ribeirão dos Índios.  Com capacidade de vazão de 100  mil litros de água/hora, irá abastecer cerca de 2.500 residências.

O recurso também será utilizado para equipar o poço do Cascata e para colocação de uma adutora que vai ligar o mesmo poço ao Reservatório do Fragata, considerado o coração do abastecimento

Conforme ressaltou o Prefeito Vinícius Camarinha, o problema da falta de água no município está sendo enfrentado pela Administração como prioridade e com responsabilidade. “Nos últimos anos não houve investimento público na captação de água, e a população sentiu os reflexos desse descaso na pele. Na nossa gestão esse problema já está recebendo uma atenção especial”, concluiu.

O Departamento de Água e Esgoto entende a dificuldades enfrentada pelos moradores mas,  pede a compreensão da população e que evite o desperdício de água, principalmente nos dias de temperaturas mais altas, quando o consumo é maior.

Foto Wilson Ruiz

Assessoria de Imprensa

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