Neste mês de fevereiro, em que se comemora o Carnaval, uma das festas mais esperadas como tradição no nosso país, as educadoras sociais do Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) Casa do Pequeno Cidadão (CPC) IV Vila Coimbra desenvolveram com as crianças e adolescentes um trabalho diferenciado nesta semana que antecede o Carnaval.
Com o Projeto “Um dia de Carnaval” realizaram atividades em que se abordavam como tema principal os riscos frequentes desta época do ano, tais como: o abuso ao uso do álcool; uso de outras drogas; violência; gravidez precoce; DSTS e vandalismo.
O foco principal deste projeto foi promover saúde, fortalecer vínculos familiares, formar atitudes e valores que reflitam no exercício da cidadania.
Foram realizadas oficinas como roda da conversa para identificação de problemas e possíveis soluções, pinturas com tema carnavalesco, confecção de cartazes e panfletos preventivos, sendo estes últimos, distribuídos aos moradores da região Oeste da cidade para conscientização sobre os perigos na época de Carnaval.
Nesta sexta, dia 21, o SCFV-CPC Vila Coimbra contou com a finalização do projeto com concurso de máscaras carnavalescas e apresentação da escola de samba da região “Império São Jorge”.
A coordenadora Regina Célia Duarte ressaltou que, “no Carnaval os adolescentes e jovens ficam mais suscetíveis a diversos perigos. A orientação dos educadores foi muito importante porque levou os nossos adolescentes a uma verdadeira reflexão, de maneira lúdica e descontraída”.
Para o adolescente Denis Antonio da Silva Lima, disse que “estou adorando, o ritmo da bateria é envolvente e incentiva para que nós jovens queiram aprender algum tipo de instrumento”.
A equipe responsável pelo projeto conta com a coordenadora Regina Célia Duarte e com as educadoras sociais Graciela Fernanda Carli, Mayra Simone Nepomuceno Lemos e Tatiana Matias Rainho e Ana Paula Mattos.
DE ONDE VEM O CARNAVAL?
Existem muitos mitos sobre o início do Carnaval, mas a festa surgiu, na realidade, nas civilizações antigas, como Grécia e Roma, em meados dos anos 600 a 520 a.C. Eram grandes comemorações com comida, bebida e a busca incessante dos prazeres.
Por meio dos festejos, os gregos realizavam cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Na Roma antiga, o período de festas chegava a durar sete dias. Durante as comemorações, todas as atividades e negócios eram suspensos, os escravos ganhavam liberdade temporária e as restrições morais eram relaxadas.
Com o passar dos anos, as comemorações que já eram consideradas liberais passaram a envolver muito mais bebidas e práticas sexuais, o que tornou a festa intolerável aos olhos da igreja.
Mas, após um longo tempo de condenação religiosa, o Carnaval teve o reconhecimento da Igreja. A festa carnavalesca foi adotada pela igreja no século XI, no ano de 590 d.C.
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