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ABR
30
30 ABR 2019
CULTURA
Palavra de Stela, solo inspirado na vida e na obra poética de Stela do Patrocínio, apresenta-se em Marília
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Completando 50 anos de carreira, a atriz Cleide Queiroz vive Stela do Patrocínio com dramaturgia e direção de Elias Andreato.

No dia 15 de maio, às 20h, no Teatro Municipal Waldir Silveira de Mello, será apresentado gratuitamente o espetáculo Palavra de Stela, solo interpretado por Cleide Queiroz, indicada ao Prêmio APCA 2017 por este trabalho, com direção e dramaturgia de Elias Andreato.

A apresentação é viabilizada pelo Governo do Estado de São Paulo, pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa – Edital ProAC n.º 02/2018 (“Concurso de apoio a projetos de circulação de espetáculo de teatro no Estado de São Paulo”), com o apoio da Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, e Coletivo da Luta Antimanicomial de Marília.

Nascida em 1941, Stela do Patrocínio foi internada no Centro Psiquiátrico Pedro II aos 21 anos, quando diagnosticada como psicopata e esquizofrênica. Quatro anos depois, foi transferida para a Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, onde permaneceu até sua morte em 1992.

Durante seus anos de isolamento, Stela desenvolveu um discurso poético. Seu “falatório”, carregado de angústias, retrata a rotina manicomial e, sobretudo, revela sua visão da vida, do mundo e de si mesma.

Elias Andreato escreveu o texto especialmente para Cleide Queiroz. Com 50 anos de carreira em teatro, cinema e televisão, a atriz traz uma relação muito pessoal com a temática proposta, pois é uma mulher negra que durante sua adolescência conviveu com a internação de sua mãe esquizofrênica.

“Por meio da fala de Stela do Patrocínio, pretendemos levar o espectador a uma reflexão acerca da visão que temos sobre loucura e lucidez, bem como chamar sua atenção para como a sociedade enxerga a diferença e lida com o outro”, diz Elias Andreato.

A criação do espetáculo tomou por base o registro em áudio da obra de Stela do Patrocínio realizado na década de 1980 pelas artistas plásticas Neli Gutmacher e Carla Guagliardi, posteriormente, transcrito e organizado por Viviane Mosé no livro “Reino dos bichos e dos animais é o meu nome”.

Após a apresentação, Cleide Queiroz conversará com o público sobre o processo de criação da peça e sobre a temática abordada.

SOBRE ELIAS ANDREATO

Ator e diretor, com mais de 45 anos de carreira teatral. Seus trabalhos mais recentes na direção são: “O Louco e a Camisa”, de Nelson Valente, com Rosi Campos, Leonardo Miggiorin, Priscilla Squeff, Guilherme Gorski e Ricardo Dantas (2018); “Help”, de sua autoria, com Maria Pinna e Eduardo Ximenes; “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, com Claudio Fontana, Clovys Torres, Raphael Gama e Guilherme Bueno; “Isadora”, de Melissa Vettore; “Dona Bete”, de Fauzi Arap, codirigido por André Acioli; “Sou Toda Coração” com Débora Duboc; “A Graça do Fim”, com Nilton Bicudo; “Elza & Fred”, com Sueli Franco e Umberto Magnani; “Rei Lear” de William Shakespeare tradução e adaptação de Geraldo Carneiro, Solo de Juca de Oliveira; “Meu Deus!”, de Anat Gov com Irene Ravache, Dan Stulbach e Pedro Carvalho; “Florilégio Musical II – Nas Ondas do Rádio”, com Carlos Moreno, Mira Haar e Adriana Fonseca; “Jocasta”, com Débora Duboc; “A Casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca com Walderez de Barros, Patrícia Gasppar, Mara Carvalho, Victória Camargo, Bruna Tedy, Tadiana de Marca, Isabel Wilker e Fernanda Cunha; “Eu Não Dava Praquilo” de Cássio Scapim e Cássio Junqueira com Cássio Scapim.

Premiações: prêmios Shell, APCA e APETESP por “Sexo dos Anjos”; prêmios Shell e APETESP como melhor ator por “Van Gogh”; Prêmio IBEU como melhor diretor pelo musical “Os Fantástikos”; Prêmio Cultura Inglesa como melhor ator por “Oscar Wilde”; Prêmio Qualidade Brasil como melhor diretor em comédia por “3 Versões da Vida” e Prêmio APCA como melhor ator por “Doido”.

SOBRE CLEIDE QUEIROZ

Iniciou sua carreira em meados dos anos 50. Estreou profissionalmente na Cia. Paulo Autran, em 1969, com “Morte e vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, sob a direção de Silnei Siqueira. Participou de espetáculos do Teatro Popular do SESI, como: “O Poeta da vila”, “A falecida”, “O santo milagroso”, “Chiquinha Gonzaga”, “O mambembe”.

Foi indicada na categoria melhor atriz aos prêmios APCA 2017 por “Palavra de Stela” e Shell 2001 por “Gota d’água” (direção de Gabriel Villela). Foi premiada no Festival de Cinema do Fortaleza pela atuação no longa-metragem “Domésticas”, de Fernando Meirelles e Nando Olival.

SERVIÇO

Espetáculo: Palavra de Stela

Dia 15 de maio, às 20h.

Teatro Municipal Waldir Silveira de Mello.

Recomendação: 14 anos

Entrada gratuita.

Retirada dos ingressos:

Período: a partir do dia 2 de maio

Local: Secretaria da Cultura (Rua Lupércio Garrido, 44)

Horário: de segunda a sexta, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30

Fotos: João Caldas

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