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A Prefeitura Municipal de Marília, por intermédio das Secretarias Municipais da Administração, Tecnologia da Informação, Desenvolvimento Econômico e Saúde, iniciou os estudos técnicos e avaliações para digitalização de todo sistema de prontuário médico e atendimento garantido pela rede de atenção básica da saúde. Encontro realizado no gabinete do prefeito Daniel Alonso recentemente debateu o tema com a participação do vereador Marcos Santana Rezende (PSD). Estiveram presentes os secretários Dr Osvaldo Ferioli Pereira (Saúde), Eduardo Yamamoto (Tecnologia da Informação) e Cássio Luiz Pinto Júnior (Administração Municipal), além do professor doutor Elvis Fusco, superintendente-executivo da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, diretor de inovação e novos negócios da Jacto, Tsen Kang, médico Fábio Villaça, cardiologista do Instituto do Coração de Marília (ICM), empresária Sandra Yamashita Matunoshita, CEO da SOS Alergia, entre outros especialistas área da Tecnologia da Informação (TI).
 
O projeto ‘Saúde Digital’ é mais abrangente do que o termo ‘e-Saúde’ e incorpora os recentes avanços na tecnologia, como novos conceitos, aplicações de redes sociais, ‘internet das coisas’ e inteligência artificial. Tais ferramentas têm a capacidade de dar mais autonomia e fluidez nas demandas através do SUS (Sistema Único de Saúde) e Poder Público. Conforme observou o prefeito de Marília, Daniel Alonso, a oportunidade de conhecer o ‘Saúde Digital’, que vem sendo implantado no município de Guarapuava - cidade localizada na região Centro-Sul do Estado do Paraná com uma população superior a 180 mil moradores - consiste numa maneira de continuar o aprimoramento dos serviços municipais ofertados pela Saúde pública de Marília. “Trata-se de uma forma inovadora e, portanto, poderemos propiciar resultados positivos a toda população mariliense, mas, principalmente das pessoas que dependem direta ou indiretamente do Sistema Único de Saúde e da atenção básica”.
 
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Dr Osvaldo Ferioli Pereira, o protótipo da digitalização que vem sendo experimentado em Guarapuava, localizada a 250 quilômetros de Curitiba, tem resultados que inspiram a composição deste mesmo modelo em Marília. “O crescimento da demanda pelos serviços públicos da Saúde e todo o dinamismo que consiste na nossa busca pela atenção básica cada vez mais eficiente, nos motivam a buscar a tecnologia como aliada”, disse.
Outro ponto essencial da proposta, pela visão de Ferioli, que é médico com mais de três décadas de experiência na rede municipal de saúde, consiste no sincronismo com as pesquisas, aliadas na busca por cura e avanços. “Toda integração permitirá extensão, que é essencial para que possamos avançar em Medicina, em serviços de saúde e na formação”.
 
Saúde Digital
 
Responsável pelas explanações durante o encontro técnico - realizado no gabinete do prefeito Daniel Alonso - o diretor de inovação e novos negócios do Grupo Jacto, Tsen Kang, compreende que o uso de recursos de TI e da comunicação para produzir e disponibilizar informações confiáveis sobre o estado e as circunstâncias que envolvem o sistema público de saúde permitirão êxitos aos cidadãos e aos gestores.
 
O vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Marília, Marcos Santana Rezende, informou que a busca pela digitalização dos serviços municipais de saúde consiste numa bandeira permanente de seu trabalho parlamentar. “Acredito que iniciativas vindas da Tecnologia da Informação trarão avanços para nossa população e não podemos esquecer que Marília, além de Capital Nacional do Alimento, é também uma das cidades mais inovadoras e referências em TI do Brasil”, falou.
 
“Nossa gestão prima pela eficiência e realmente estamos abertos ao diálogo, para conhecer boas ideias de profissionais renomados, profissionais que para nosso orgulho são de nossa Marília e da nossa região, como Pompeia. Se é para melhorar os serviços públicos, a Prefeitura Municipal de Marília sempre estará de portas abertas para iniciativas como esta. Contamos com a contribuição de grandes nomes da Medicina Brasileira e da TI, a exemplo do cardiologista Fábio Villaça e do professor Elvis Fusco e, claro, além de toda a inteligência contida em nossas instituições, a exemplo da Unimar, Famema, Univem e a Fundação Nishimura, que fica em Pompeia”, concluiu Daniel Alonso.
 
Fotos Divulgação